Immediate impact of rapid maxillary expansion on upper airway dimensions and on the quality of life of mouth breathers

Abstract

OBJECTIVE: To assess short-term tomographic changes in the upper airway dimensions and quality of life of mouth breathers after rapid maxillary expansion (RME). METHODS: A total of 25 mouth breathers with maxillary atresia and a mean age of 10.5 years old were assessed by means of cone-beam computed tomography (CBCT) and a standardized quality of life questionnaire answered by patients' parents/legal guardians before and immediately after rapid maxillary expansion. RESULTS: Rapid maxillary expansion resulted in similar and significant expansion in the width of anterior (2.8 mm, p < 0.001) and posterior nasal floor (2.8 mm, p < 0.001). Although nasopharynx and nasal cavities airway volumes significantly increased (+1646.1 mm3, p < 0.001), oropharynx volume increase was not statistically significant (+1450.6 mm3, p = 0.066). The results of the quality of life questionnaire indicated that soon after rapid maxillary expansion, patients' respiratory symptoms significantly decreased in relation to their initial respiratory conditions. CONCLUSIONS: It is suggested that RME produces significant dimensional increase in the nasal cavity and nasopharynx. Additionally, it also positively impacts the quality of life of mouth-breathing patients with maxillary atresia.

Avaliação do volume aéreo total por meio de tomografia computadorizada após expansão rápida da maxila

“…Além da nasofaringe, outros pesquisadores relataram também o efeito da ERM sobre a orofaringe (El;Palomo, 2010;Zhao et al, 2010;Ribeiro et al, 2012;Smith et al, 2012;Izuka;Feres;Pignatari, 2015) Figura 6 -Alteração da baixa postura da língua e aumento da via aérea faríngea após ERM em um paciente: (A) antes da ERM, a postura da língua é baixa (seta vermelha) e a via aérea orofaríngea é estreita; (B) após ERM, a postura da língua melhorou (seta amarela) e a via aérea da faringe aumentou (setas azuis) Chang et al (2013) …”

“…Não foram observados resultados significativos. Vários autores estudaram os efeitos da ERM sobre as vias aéreas (Basciftci et al, 2002;Tecco et al, 2005;El;Palomo, 2014;Zhao et al, 2010;Pangrazio-Kulbersh et al, 2012;Ribeiro et al, 2012;Smith et al, 2012;Izuka;Feres;Pignatari, 2015). Radiografias convencionais, quando utilizadas, apresentaram como fator limitante a falta de detalhes e sobreposição de imagens e, por isso, não permitiram a quantificação precisa das mudanças.…”

“…Alguns autores constataram aumentos significativos do volume da nasofaringe após a ERM, por meio de avaliação em 3D (El;Palomo, 2014;Smith et al, 2012;Izuka;Feres;Pignatari, 2015). Smith et al (2012 No que se refere às constrições das vias aéreas orofaríngeas, estas têm sido responsáveis por desempenharem papel significativo na fisiopatologia da apneia obstrutiva do sono (Johal et al, 2007); devido à associação com postura mais baixa da língua, característica comum nos pacientes com atresia maxilar (Linder-Aronson, 1970).…”

“…Smith et al (2012 No que se refere às constrições das vias aéreas orofaríngeas, estas têm sido responsáveis por desempenharem papel significativo na fisiopatologia da apneia obstrutiva do sono (Johal et al, 2007); devido à associação com postura mais baixa da língua, característica comum nos pacientes com atresia maxilar (Linder-Aronson, 1970). No entanto, poucos estudos avaliaram o impacto da expansão maxilar na orofaringe (El;Palomo, 2014;Zhao et al, 2010;Ribeiro et al, 2012;Smith et al, 2012, Pangrazio-Kulbersh et al, 2012, Chang et al, 2013Izuka;Feres;Pignatari, 2015). Apenas Ribeiro et al (2012) encontraram alterações significativas nas dimensões dessa região ao avaliarem 15 pacientes com 7,5 anos de idade, em média, portadores de deficiência na largura maxilar, tratados com aparelho dento-suportado, similar ao proposto por Cohen e Silverman (1973).…”

“…Farronato et al (2011) relataram que a posição mandibular muda em várias direções quando a ERM é realizada em pacientes com diferentes padrões esqueléticos. Essas alterações, que ocorrem na posição da mandíbula se devem a uma rotação em decorrência da alteração do plano palatino e podem afetar o tamanho, a forma e o volume da orofaringe (Kim et al, 2010 As divergências nos resultados obtidos no presente estudo com os encontrados na literatura específica podem ser atribuídas a vários aspectos que devem ser considerados, podendo citar: idade das crianças que compõem os grupos experimentais, em que algumas se apresentaram entre sete e dez anos (Paiva;Vigorito;Castro, 2000, Buccheri et al 2004Saponara;Guilleminault, 2004, Matsumoto et al 2010, Langer et al, 2011, Ribeiro et al, 2012, Iwasaki et al, 2013Feres;Pignatari, 2015) e outras em fases mais adiantadas do crescimento, próximas dos 12-13 anos (Basciftci et al, 2002;El;Palomo, 2014;Zhao et al, 2010;Smith et al, 2012;Chang et al, 2013;Izuka;Feres;Pignatari, 2015). As diferenças nas características dos pacientes que compuseram as amostras também devem ser consideradas, pois alguns estudos observaram crianças respiradoras bucais com tonsilas faríngeas e/ou palatinas hipertrofiadas e mordida cruzada posterior (Buccheri;Dilella;Stella, 2004;Tecco et al, 2005;Matsumoto et al, 2010;Langer et al, 2011;Iwasaki et al, 2013;Izuka;Feres;Pignatari, 2015), enquanto que outros autores relacionaram apenas crianças com atresia maxilar sem comprometimento da função respiratória …”