“…Sua ação será sempre valorada, e nunca neutra, pois sempre se pautará em valores enunciados por vozes sociais que o/a constituem como sujeito no mundo -não há, como diz Bakhtin (2010), álibi no existir, a neutralidade não é possível -isso acarreta a uma inevitável assumpção de um caráter responsivo e ético sobre sua ação de pesquisa (Jobim e Souza & Carvalho, 2016). Toda pesquisa terá, pois, um caráter interventivo, pois algo será produzido nessa relação, novos sentidos, novas tensões (Brito & Zanella, 2017;Freitas, 2010;Maraschin, 2004;Spink, 1999). O dialogismo afirmado pelo Círculo implica, pois, repensar a configuração da relação entre pesquisador/a e seu/sua outro/a -uma relação alteritária de mútua constituição (Amorim, 2002(Amorim, , 2004Jobim e Souza & Albuquerque, 2012).…”