Melastomataceae das ilhas da Baía Babitonga, Santa Catarina, Brasil

Abstract

Resumo Este trabalho é um estudo taxonômico da família Melastomataceae nas ilhas da Baía Babitonga, nordeste de Santa Catarina, região Sul do Brasil. A Baía compreende cerca de 160 km2 em um conjunto de 24 ilhas que abarcam cerca de 75% da área total de manguezais do estado de Santa Catarina. Foram efetuadas coletas entre 2004 e 2016, e coleções de herbários foram estudadas. Foram registradas 15 espécies, pertencentes a seis gêneros: Clidemia (2 spp.), Leandra (3 spp.), Miconia (5 spp.), Ossaea (1 sp.), Pleroma (1 sp.) e Tibouchina (3 spp.). São apresentadas chave de identificação para as espécies, descrições morfológicas, dados de distribuição geográfica e fenologia, e imagens das espécies.

Redundância funcional de plantas lenhosas residentes do subosque de dois fragmentos de Mata Atlântica

“…Os atributos fenológicos avaliados foram: período de floração e período de frutificação, definidos pelas estações do ano. A classificação foi realizada a partir de estudos científicos realizados na região Sul e Sudeste, considerando a variação regional desses atributos (Reis, 1995;Andrade et al, 1996;Harter et al, 2002;Martin-Gajardo e Morellato, 2003;Marques e Oliveira, 2004;Staggemeier et al, 2007;Ruschel et al, 2008;Genini e Morellato, 2009;Polisel e Franco, 2010;Lima et al, 2011;Haliski et al, 2013;Guidoti et al, 2015;Ribeiro, 2016;Afonso, 2016;Silva, 2017;Novaes et al, 2018;Valentin-Silva et al, 2018;Lopes Ribeiro et al, 2018;Feldhaus et al, 2020).…”

“…Os atributos reprodutivos avaliados foram: síndrome de polinização, determinada por registro na literatura (Reis, 1995;Andrade et al, 1996;Harter et al, 2002;Martin-Gajardo e Morellato, 2003;Marques e Oliveira, 2004;Staggemeier et al, 2007;Ruschel et al, 2008;Genini e Morellato, 2009;Polisel e Franco, 2010;Lima et al, 2011;Haliski et al, 2013;Guidoti et al, 2015;Ribeiro, 2016;Afonso, 2016;Silva, 2017;Novaes et al, 2018;Valentin-Silva et al, 2018;Lopes Ribeiro et al, 2018;Feldhaus et al, 2020), classificada em anemófila, autófila e zoófila (melitófila, cantarófila, psicófila, ornitófila, miófila e fanelófila); tipo de dispersão, determinada por registro na literatura, classificada em anemocórica, autocórica e as zoocóricas (ornitocórica, mamaliocórica e quiropterocórica); e número de sementes, classificando os frutos como monospérmico ou polispérmico.…”