“…Não podemos deixar de mencionar que as religiões de matrizes africanas, como o Candomblé e a Umbanda, no contexto brasileiro, por exemplo, são possivelmente as que mais sofrem com a intolerância e com o racismo religioso, por serem perseguidas e historicamente marginalizadas. Por esse motivo, a luta pela valorização das religiões de matrizes africanas é consequentemente uma valorização cultural e histórica (Gaia, Vitória, & Roque, 2020, Pereira & Miranda, 2017. Dentro de uma comunidade, sobretudo periférica, é comum encontrar diversos templos religiosos e uma pluralidade de religiões que convivem nesse espaço, de modo que a R/E faz parte do cotidiano dessas pessoas, ou seja, atravessa a própria sociabilidade nesses espaços.…”