“…Uma educação tecnicista que atende aos interesses capitalistas, a dualidade da escola pública brasileira, uma pedagogia tradicional que não forma cidadãos, apenas meros repetidores de um conteúdo passivo, normativas que não são aprovadas e as que são, como a BNCC, tendem ao retrocesso e impedem que a educação conduza à cidadania, e essa condição somente será plenamente exercida quando o educando compreender ser parte de uma sociedade com direitos e deveres que a regem.Contudo, é inegável, como ressaltado porCiavatta (2021), que o sistema capitalista impera no mundo e que não há como ignorar seus valores. Então, o queMészáros (2008) propõe é uma educação para além do capital, que se filia à pedagogia crítica, defensora do ensinoaprendizagem pautado na elevação da consciência crítica dos educandos acerca das desigualdades sociais.Defende-se, assim, uma educação plena, libertadora, que rompa com a lógica do capital, que conscientize para além do capital, que promova a emancipação humana, "uma educação capaz de moldar uma alternativa abrangente concretamente sustentável ao que já existe"(MÉSZÁROS, 2008, p. 56).Essa educação, perpassada pela Noções de Direito Constitucional, aborda a multidimensionalidade da existência humana para além do utilitarismo e capital.…”