Planejamento e desenho urbanos: uma conciliação possível?

Abstract

Resumo As cidades vivem um momento de revalorização do desenho urbano, ainda que, em geral, continuem a enfrentar desafios transcendentes à constituição meramente física. Mas, então, o que está sendo pensado para tornar a cidade mais acolhedora e viva em relação ao seu desenho? A recente revisão do Plano Diretor Estratégico (PDE) e da Lei de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo (LPUOS) do município de São Paulo aparentemente converge para possíveis soluções abordadas na literatura do campo disciplinar do desenho urbano desde sua consolidação, na década de 1960. A pesquisa propõe elucidar, portanto, como se dá a relação entre a literatura científica e o que está sendo proposto por essas normas. Para isso, foram realizados estudos documentais das normas, revisão bibliográfica relacionada ao tema e ainda revisão sistemática da literatura (RSL) para o levantamento da produção científica no campo do desenho urbano. Os resultados revelam que há uma tendência de crescente valorização da escala do pedestre no processo de planejamento urbano, com ênfase na correlação entre uso do solo, mobilidade urbana e valorização da dimensão humana da cidade e que isso, de certa forma, reflete nas propostas apresentadas pelas normas recentemente instituídas em São Paulo.

Densificación en los vacíos urbanos del distrito de Buenaventura; Para propender por una ciudad compacta y sostenible

“…El diseño urbano en el ordenamiento territorial, logra integrar el proceso dado entre la planificación y el edificio; precisamente donde más se evidencian las fallas de planeación urbana (Montrezor y Bernardini, 2019), que es donde se genera, la imagen de ciudad poco densa. Por eso, en la actualidad aparece el concepto de regeneración urbana, como solución de muchas urbes, a enfrentar de manera integral las problemáticas de segregación, desfragmentación, obsolescencia entre otros (Bustos, 2019); concepto que debe contemplarse desde cuatro perspectivas como: la de las políticas, del programas, de procesos y de los proyectos:…”

Buscando a caminhabilidade: fatores que influenciam nos hábitos de caminhada em Palmas-TO

“…O transporte ativo, por muito tempo negligenciado nas políticas públicas em detrimento do transporte motorizado, tem atraído nas duas últimas décadas, cada vez mais atenção nos estudos e políticas de mobilidade urbana devido a seu potencial como estratégia complementar para lidar com a não-sustentabilidade urbana (Lamíquiz e López-Domínguez, 2015). Observa-se uma tendência de valorização da escala do pedestre no processo de planejamento urbano (Montrezor e Bernardini, 2019) e as cidades com melhores índices de mobilidade urbana desenvolvem ações para priorização dos pedestres e do transporte ativo (Tischer e Polette, 2019). Além de ser um modo de transporte sustentável, as viagens a pé ou por bicicleta, oferecem benefícios para a comunidade, incluindo economia nos custos do transporte, melhoria na qualidade de vida, redução dos impactos ambientais, maior equidade de acesso às atividades urbanas, dentre outros (Clifton e Handy, 2003).…”