“…Dessa forma, diante do conceito espectral da hanseníase, as formas clínicas Indeterminada e Tuberculóide são "formas fechadas" e não contagiantes da doença; são classificadas como paucibacilares, não sendo consideradas, portanto, importantes fontes de infecção devido à baixa carga bacilar. Já as formas clínicas Dimorfa e Virchowiana são "formas abertas" e contagiantes quando não diagnosticadas e/ou não tratadas; são classificadas como multibacilares, sendo consideradas como fontes importantes de infecção e, assim, se mantêm enquanto não se iniciar o tratamento específico, pois estima-se que os doentes Virchowianos eliminam em torno de 2,4 x 10 8 bacilos pelo sistema respiratório diariamente (CRISTOFOLINI;OGUSKU, 1988;SÃO PAULO, SES, 1992;SOUZA, 1997;BRASIL, MS, 2002a;BRASIL, MS, 2002b).…”