1982
DOI: 10.1590/1984-044619820004000005
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"Prevenção De Incapacidades Na Hanseníase"

Abstract: A hanseníase é uma doença conhecida desde a mais remota antigüidade e temida pelas de fo rmidades e incapacidades que produz no plano físico, mental,e social.Se a moléstia fosse só patologia cutânea mesmo que contagiosa, não teria a importância social que tem, pelo fato de ser também neurológica comprometendo nervos perifériCOS levando a de formidades da face, mãos e pés. São estas deformidades responsáveis pela manutenção dos tabus e pre conceitos que até hoje envolvem esta doença.A prevenção das incapacidade… Show more

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“…Uma hipótese que explicaria este alto índice de comprometimento á o elevado número de casos virchowianos encontrados que da acordo com a bibliografia consultada, em especial Cristofolini L. 5 , estes apresentaram lesões oculares quando a moléstia teve urna evolução significativa.…”
Section: Resultsunclassified
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“…Uma hipótese que explicaria este alto índice de comprometimento á o elevado número de casos virchowianos encontrados que da acordo com a bibliografia consultada, em especial Cristofolini L. 5 , estes apresentaram lesões oculares quando a moléstia teve urna evolução significativa.…”
Section: Resultsunclassified
“…Gonçalves 6 relata a existência de 25,8% de casos unilaterais em seu estudo feito em ambulatório. Um outro estudo feito por Cristofolini 5 indicou 45,63% de casos de úlceras plantares em 206 pacientes estudados em um hospital.…”
Section: Freqüênciaunclassified
“…As deformidades e incapacidades que a hanseníase provoca, trazem alterações na imagem corporal, podendo afetar o esquema corporal do paciente e reduzir sua auto-estima, e o forte estigma social e as lesões corporais modificam a autoimagem, tornando difícil a própria aceitação e a relação do indivíduo com os outros (CRISTOFOLINI, 1989 Enfim, podemos concordar com Rojas et al (1993), no sentido de que ao se abordarem as características psicossociais da hanseníase, "observa-se que as pessoas mantêm diversas crenças e atitudes acerca da enfermidade, influenciadas em parte pelo nível educacional e em parte por seus antecedentes sócio-culturais", onde quanto maior o tempo da doença, maior será a probabilidade do doente desenvolver alterações psíquicas, mesmo porque, ainda que haja a cura da doença, permanece a lembrança de que por "castigo" ou "punição divina", esse indivíduo foi "marcado" em sua história e basta que ele olhe para seu corpo e veja os sinais deixados pela doença.…”
Section: Resultsunclassified
“…Nesse sentido, Rojas et al (1993) lembram que ao se abordarem as características psicossociais da hanseníase, as pessoas mantêm diversas crenças e atitudes acerca da enfermidade, que são influenciadas tanto pelo nível educacional quanto por seus antecedentes sócio-culturais em que quanto maior o tempo da doença, maior será a probabilidade do doente desenvolver alterações psíquicas. Afora toda a segregação causada pela doença, outro ponto de suma relevância a se considerar, são as deformidades e incapacidades físicas que a hanseníase provoca, trazendo alterações na autoimagem, podendo afetar o esquema corporal do paciente e reduzir sua autoestima, ou seja, o forte estigma social e as lesões corporais modificam a autoimagem, tornando difícil a própria aceitação e a relação do indivíduo com os outros (CRISTOFOLINI, 1989). Segundo Oliveira, Gomes e Oliveira (1999 p. 56) a hanseníase ocasiona alterações e transtornos, não só na vida pública, mas também na esfera privada, acarretando conseqüências negativas na vida afetiva e sexual.…”
Section: Aspectos Psicossociais E Estigmaunclassified
“…Dessa forma, diante do conceito espectral da hanseníase, as formas clínicas Indeterminada e Tuberculóide são "formas fechadas" e não contagiantes da doença; são classificadas como paucibacilares, não sendo consideradas, portanto, importantes fontes de infecção devido à baixa carga bacilar. Já as formas clínicas Dimorfa e Virchowiana são "formas abertas" e contagiantes quando não diagnosticadas e/ou não tratadas; são classificadas como multibacilares, sendo consideradas como fontes importantes de infecção e, assim, se mantêm enquanto não se iniciar o tratamento específico, pois estima-se que os doentes Virchowianos eliminam em torno de 2,4 x 10 8 bacilos pelo sistema respiratório diariamente (CRISTOFOLINI;OGUSKU, 1988;SÃO PAULO, SES, 1992;SOUZA, 1997;BRASIL, MS, 2002a;BRASIL, MS, 2002b).…”
Section: )unclassified