2015
DOI: 10.1590/1984-0292/1483
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Saúde mental e gênero: facetas gendradas do sofrimento psíquico

Abstract: From the contributions of the study of

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“…Segunda, soma-se a ela o transtorno mental e o rótulo social imposto sobre a pessoa que faz tratamento para "doenças da cabeça". Portanto, este estigma, a repressão, a passividade e a subordinação tendem a se agravar quando unimos os termos "mulheres que fazem tratamento para transtornos mentais graves" (Roeder, 2014;Santos, 2009;Zanello et al, 2015).…”
Section: Edna: a Violência Sempre Pesa Mais Pro Lado Da Mulher Né? (unclassified
“…Segunda, soma-se a ela o transtorno mental e o rótulo social imposto sobre a pessoa que faz tratamento para "doenças da cabeça". Portanto, este estigma, a repressão, a passividade e a subordinação tendem a se agravar quando unimos os termos "mulheres que fazem tratamento para transtornos mentais graves" (Roeder, 2014;Santos, 2009;Zanello et al, 2015).…”
Section: Edna: a Violência Sempre Pesa Mais Pro Lado Da Mulher Né? (unclassified
“…Robson" -que mostra o cotidiano de um homem "comum" por meio de pequenas frases -e responde a essa publicidade explicando como o SUS está presente no dia-adia de "Robson" e, generalizando, no dia-a-dia de qualquer homem. Por exemplo, "Robson frequenta a academia", mas segundo a Secretaria: (Zanello et al, 2015).…”
Section: )"unclassified
“…Como defendem Zanello et al (2015), o sofrimento psíquico e o funcionamento narcísico dos sujeitos são mediados e constituídos por gênero. As autoras apresentam em seus achados de pesquisa, realizada com usuários homens de um Centro de Atenção Psicossocial, discursos sobre o sofrimento marcados pela virilidade sexual, produtividade laboral, força física, sucesso e riqueza.…”
Section: )"unclassified
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“…).Porém, não podemos deixar de mencionar que consideramos as transformações sociais, que permitem que pessoas comuns reconheçam como família os mais variados arranjosque podem abarcar desde a tradicional com pai, mãe, filhos e avós, passando pelas famílias monoparentais, com apenas a mãe ou o pai, por famílias homoafetivas, com dois pais ou duas mães, por múltiplas paternidades ou maternidades, por famílias compostas por avós e netos e até laços familiares sem consanguinidade, entre outroscomo tentativas bastante interessantes no sentido de busca de melhores formas de convivência, nas quais a determinação biológica deixa eventualmente de ser central e a diversidade e a criatividade humana podem ser melhor contempladas.Os estudos de Pedrosa & Zanello (2016) eZanello, Fiuza & Costa (2015), sobre gênero e saúde mental, parecem úteis para compreendermos melhor esta questão, demonstrando que as mulheres, diferentemente dos homens, são pressionadas pela família, amigos e sociedade, a casarem e terem filhos. TambémGradvohl (2015) tratou deste tema por meio de pesquisa em que entrevistou individualmente treze casais que decidiram não ter filhos, constatando que esta decisão é socialmente mais difícil para as mulheres, que tendem a ser mais julgadas, pressionadas e cobradas a procriarem.Consideramos altamente interessante, nesse trabalho, o fato das mulheres manifestarem maior preocupação com a velhice sem filhos, por temerem ficarem sós e sem ter quem cuide delas, enquanto os homens apresentaram, frequentemente, a fantasia de que para eles é menos problemático não ter filhos, porque as esposas cuidarão deles na velhice.Estes estudos nos ajudam a compreender o campo "Sofrendo pela solidão" como um imaginário que se apresenta vigente de forma mais incisiva na vida das mulheres.…”
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