2016
DOI: 10.1590/1984-0292/1185
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Subjetivação na formação em Psicanálise: uma análise institucional de discurso

Abstract: IntroduçãoDesde Freud, o saber psicanalítico é produzido e reproduzido de maneiras particulares. Do desenvolvimento de uma escuta da sintomatologia histérica aos escritos que tal prática gerou, criou-se não apenas um modo de se clinicar e compreender o dito psiquismo, mas também todo um processo de legitimação de um campo de saber, de um método, um objeto, de personalidades e seus respectivos grupos, etc. Certas práticas, certas relações, repetem-se, então, em seus padrões básicos e ganham, com isso, aos olhos… Show more

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“…Deveriam estar entre aspas, portanto. No entanto, pesquisas bastante recentes (Lima, 2007;Veiga, 2006;Viaro, 2011), que se dedicaram a analisar os discursos de psicanalistas sobre seu fazer cotidiano, surpreenderam/ mostraram que, mais de um século depois, certas marcas de um saber/fazer reeditam-se. Com variações, claro!…”
Section: O Desenho De Uma Ideiaunclassified
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“…Deveriam estar entre aspas, portanto. No entanto, pesquisas bastante recentes (Lima, 2007;Veiga, 2006;Viaro, 2011), que se dedicaram a analisar os discursos de psicanalistas sobre seu fazer cotidiano, surpreenderam/ mostraram que, mais de um século depois, certas marcas de um saber/fazer reeditam-se. Com variações, claro!…”
Section: O Desenho De Uma Ideiaunclassified
“…E este devolve razões e motivos para a conduta do paciente, como se fossem estranhas a ele (e, bem podem sê-lo! ), ou melhor, inconscientes, numa interpretação da ou na transferência (Lima, 2007;Veiga, 2006;Viaro, 2011). Até porque, a transferência é, por suposição teórica, também, a condição de atualização, de repetição, na relação com o analista, dos conflitos primitivos que deram origem à sua neurose.…”
Section: Marlene Guirado Textos E Contextos Que Marcam O Conceito De unclassified
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“…Comecemos pela segunda sessão do artigo, O desenho de uma ideia (Guirado, 2015, p. 109). Suportada não só pelos seus trabalhos como também por estudos outros em AID que tratam de análises do discurso de psicanalistas (Veiga, 2006;Lima, 2007;Viaro, 2011), a autora apresenta de partida a hipótese básica de que parte, implicação constituinte do recorte metodológico com o qual opera: pensar a clínica como "um dispositivo institucional, uma prática discursiva" (Guirado, 2015, p. 109), tomando-a assim como um "dispositivo-atodiscurso que coloca em cena dois parceiros/personagens em posições desiguais, a exercerem lugares com expectativas diferentes, um em relação ao outro, com atribuições cruzadas de ações previstas, reconhecidas como legítimas" (p. 109).…”
Section: De Freud à Analítica Da Subjetividadeunclassified
“…Não que tal proposição estivesse ausente em seu trabalho de 2000, mas notemos o acento diferencial que aqui lhe é dado, num contexto enunciativo em que o discurso da AID já conta com outras elaborações conceituais, posteriores a seu trabalho de 2010. A pedido da autora, portanto, 58 Pelos resultados de pesquisas recentes, citadas por Guirado em seu artigo (Veiga, 2006;Lima 2007;Viaro, 2011), o mesmo parece se mostrar no discurso psicanalítico atual. reservemos tal destaque na memória para o retomarmos ao final do artigo.…”
Section: De Freud à Analítica Da Subjetividadeunclassified