Os adolescentes que são considerados nativos digitais são chamados de Screenagers. São considerados nativos digitais por desde a tenra infância já estarem inseridos em um contexto histórico e ambiental repleto de tecnologias, sendo que nas gerações anteriores não se tinha esta determinada configuração, citando como exemplo os Baby Boomers, geração X e geração Y, que até convivem com as tecnologias da informação e comunicação, mas que não são tão naturais quanto os da geração Z. O objetivo desta pesquisa constituiu-se da busca por compreender quais os desafios na área educacional e da docência diante desta geração nativa digital, bem como compreender quais podem ser seus impactos e possibilidades diante do processo de ensino-aprendizagem. Através da metodologia da revisão de literatura buscou-se por periódicos e livros que englobassem a temática norteadora. Os resultados apontaram para a presença das tecnologias no contexto educacional como um fator quase natural, através dos próprios screenagers realizando a inserção e ainda que não fossem idealizados no processo de integração a educação. Um desafio identificado e evidenciado se dá pela atualização do docente. Para o docente a constante atualização pode ser penosa, um dos apontamentos possíveis se dá pela falta de referência de constante evolução tecnológica, algo básico, comum e rotineiro para a geração dos screenagers. Através das tecnologias também pode se compreender o uso de metodologias que mudam o papel do professor, saindo de um papel de único detentor de conhecimento, passando para um papel de mediador que poderá proporcionar experiências únicas de aprendizado.