Este trabalho teve como objetivo analisar as evidências encontradas na literatura científica nacional e internacional, no que concerne ao processo de morte e morrer em pediatria frente formação acadêmica e vivência prática dos profissionais de saúde. Trata-se de uma revisão integrativa, suportada na recomendação PRISMA. A busca foi realizada de agosto a dezembro de 2020, por meio das bases de dados: PubMed, LILACS, Scielo e CINAHL, aplicando os seguintes filtros: artigos completos publicados entre 2010 a 2020, nos idiomas inglês, português e espanhol e utilizando-se os descritores: “morte/death”, pessoal de saúde/health personnel”, “criança/child”, “equipe de assistência ao paciente/patient care team”. A amostra final do estudo foi composta por 26 artigos. Na análise das publicações os artigos foram classificados em três unidades de análise, quais sejam: o processo de formação como facilitador para lidar com o processo de morte e morrer, a vivência dos profissionais diante do luto da família em pediatria e terminalidade e cuidados paliativos em pediatria. O estudo permitiu afirmar que o fato da morte ainda ser considerada um tabu para a sociedade acaba por perpetuar a falta de discussão e reflexão sobre o processo de morte e morrer no meio acadêmico. Desta forma, os profissionais de saúde não se sentem efetivamente capacitados para lidar com o processo de morte e morrer em pediatria, principalmente pela falta de contato com esta temática durante a graduação e até mesmo na pós-graduação e posteriormente, pela falta de apoio nas instituições assistenciais.