“…As terras estão mais ou menos localizadas nos territórios tradicionais dos subgrupos, embora em todos eles se possam encontrar pessoas de outras etnias, em função de casamentos ou motivações diversas (Maldi 1983, Vilaça 1992 Entretanto, a proposta em si, motivada pelas pesquisas anteriores, e apresentada em diversos eventos de Bioé-tica, contribuiu para recolocar o tema da violência contra a mulher indígena articulada ao Feminismo, a Bioética, a Interculturalidade e aos Direitos; somando-se a outros esforços no mesmo sentido, a exemplo da tese de Fonseca (2016) e da dissertação de Sales (2016) orientada por Lorenzo, que, anteriormente, argumentou por uma Bioética Clínica Interétnica (Lorenzo 2011) para dar conta da falta de preparo dos profissionais de saúde no atendimento à saúde indígena diferenciada. E ainda, Albuquerque (2015), Vitoy (2015). Na UNB destaca-se a Bioética de Intervenção proposta por Garrafa e em desenvolvimento por colaboradores (Garrafa & Porto 2003, Nascimento & Garrafa 2011, Nascimento & Feitosa 2015, Feitosa 2015 Oliveira (1994) escreveu sobre a necessidade de uma "etnoética", visando dar conta das relações entre o Estado Nacional e os povos indígenas no Brasil.…”