Rhizospheric activity of phytoremediation species in soil contaminated with picloram1

Abstract

Some plant species have the ability to stimulate the microbiota activity in the rhizosphere and thereby increase the herbicide degradation in the soil. This study aimed at evaluating the microbial activity of soils contaminated with picloram and pre-cultivated with phytoremediation species. The experimental design was completely randomized, with three replicates. The treatments were organized in a 5 x 2 factorial scheme, with the first factor being the types of cultivation (autoclaved and non-autoclaved soil without cultivation and soil from the rhizosphere of Urochloa brizantha, Panicum maximum and Zea mays) and the second factor referring to the absence or presence (240 g ha-1) of picloram. The evolved C-CO2, microbial biomass carbon and metabolic quotient were estimated. The herbicide altered the evolved C-CO2, however, it did not affect the microbial biomass carbon and the metabolic quotient in the rhizospheric soils of the species. The cultivation of Zea mays increased the rhizosphere activity. The three plant species affect the soil microbial activity, however, the cultivation of Panicum maximum and Urochloa brizantha cause a lower disturbance on the microbial population, if compared to Zea mays. The picloran application does not affect the biological quality of the soils studied.

Fitorremediação de solos contaminados com sulfentrazone em função da inoculação de bactérias simbióticas em Crotalaria juncea

“…Apesar do solo ter sido submetido ao processo de autoclavagem, a comunidade microbiana do solo pode se reestabelecer ao longo do tempo de cultivo da crotalária no solo. Esse fato pode estar relacionado à morte de microrganismos pelo processo de autoclavagem, o qual favoreceu a degradação dos compostos orgânicos usados como fonte de energia para os microrganismos que cresceram ao longo do período de cultivo (SOUZA et al, 2017). O estímulo à atividade microbiana, promovida pela liberação de substâncias radiculares, favorece a multiplicação de microrganismos que podem atuar degradando o herbicida no solo, caracterizando, em algumas plantas, como aptidão rizosférica na remediação desses compostos (MADALÃO et al, 2016).…”

“…O aumento proporcionado na frequência respiratória indica uma intensa atividade dos microrganismos e pode ser um indicativo da decomposição rápida de resíduos orgânicos (SANTOS et al, 2009). A degradação microbiana do sulfentrazone pode ser através de reações enzimáticas catabólicas, onde microrganismos do solo podem utilizar o herbicida como fonte de energia, ou através do co-metabolismo, que requer outra fonte de carbono e energia para sustentar o crescimento microbiano (BRUM et al, 2013;MELO et al, 2017).…”

“…De forma semelhante, a aplicação do picloram não afetou o carbono da biomassa microbiana e o qCO2 nos solos rizosféricos de Panicum maximum e Urochloa. brizantha indicando que a rizosfera dessas espécies pode contribuir para a descontaminação dos solos tratados com picloram (SOUZA et al, 2017).…”

“…Estudos para o desenvolvimento de técnicas de remediação/mitigação dos danos causados pela presença de herbicidas no solo têm sido intensificados (SANTOS et al, 2018;MELO et al, 2019;SOUZA et al, 2017). Uma promissora técnica de descontaminação que utiliza recursos naturais para recuperar um ambiente contaminado e tóxico a uma condição segura é a biorremediação (KANG, 2014).…”