2015
DOI: 10.1590/1982-8837911235
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Translation, Sprache und Wahrnehmung

Abstract: Traditional issues of hermeneutics on language, comprehension and interpretation are retaken here in their relation to translation studies, under the less common philosophical perspective of the late Wittgenstein, taking into account also some aspects of linguistic pragmatics. Main target is a prophylaxis of the dogmatism that emerges when properties of the theoretical model are projected into the object under examination. Two kinds of necessity are to be distinguished: on one hand, a necessity derived from in… Show more

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“…Ao discutir os princípios do 'descritivismo', formulados primeiramente em Israel e nos Países Baixos, em seus pontos de contato com a 'teoria do escopo', desenvolvida na Alemanha por pensadoras como Katharina Reiß, Hans Vermeer e Christiane Nord ('funcionalismo'), Dizdar fala de "concepções idealizadas de tradução" que, segundo o teórico israelense Gideon Toury, corresponderiam à exigência da "possibilitação de uma impossibilidade" (Ermöglichung einer Unmöglichkeit), calcada na "natureza normativa [aqui: prescritiva] das teorias que, segundo ele, acompanha uma orientação pelo textofonte baseada na superfície linguística" (DIZDAR 2006: 310-311). A autora detecta nos trabalhos de Toury uma certa 'ira' (Zorn), sobretudo diante do fato de que postulados teóricos como a ideia de um "invariante sob transformação" continuavam a ser largamente sustentados ainda na segunda metade do século passado, a despeito da vasta 5 O mesmo raciocínio pode ser encontrado na obra tardia do filósofo austríaco Ludwig Wittgenstein, notadamente na assim chamada 'parte II' das Investigações Filosóficas (WITTGENSTEIN 2009 [IF]), quando da discussão do conceito de 'percepção de aspectos', em diálogo direto com a psicologia da Gestalt -mas discordando dela em pontos importantes, como o entendimento que a atribuição do sentido a uma forma depende da experiência e da mobilização da vontade, o sentido não podendo ser simplesmente 'extraído' da forma (OLIVEIRA 2015a;. Ainda no âmbito filosófico da discussão, ver também Arley Moreno (1994), cujo argumento é retomado, com aplicação direta na teoria da tradução, em Oliveira & Azize (2021).…”
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“…Ao discutir os princípios do 'descritivismo', formulados primeiramente em Israel e nos Países Baixos, em seus pontos de contato com a 'teoria do escopo', desenvolvida na Alemanha por pensadoras como Katharina Reiß, Hans Vermeer e Christiane Nord ('funcionalismo'), Dizdar fala de "concepções idealizadas de tradução" que, segundo o teórico israelense Gideon Toury, corresponderiam à exigência da "possibilitação de uma impossibilidade" (Ermöglichung einer Unmöglichkeit), calcada na "natureza normativa [aqui: prescritiva] das teorias que, segundo ele, acompanha uma orientação pelo textofonte baseada na superfície linguística" (DIZDAR 2006: 310-311). A autora detecta nos trabalhos de Toury uma certa 'ira' (Zorn), sobretudo diante do fato de que postulados teóricos como a ideia de um "invariante sob transformação" continuavam a ser largamente sustentados ainda na segunda metade do século passado, a despeito da vasta 5 O mesmo raciocínio pode ser encontrado na obra tardia do filósofo austríaco Ludwig Wittgenstein, notadamente na assim chamada 'parte II' das Investigações Filosóficas (WITTGENSTEIN 2009 [IF]), quando da discussão do conceito de 'percepção de aspectos', em diálogo direto com a psicologia da Gestalt -mas discordando dela em pontos importantes, como o entendimento que a atribuição do sentido a uma forma depende da experiência e da mobilização da vontade, o sentido não podendo ser simplesmente 'extraído' da forma (OLIVEIRA 2015a;. Ainda no âmbito filosófico da discussão, ver também Arley Moreno (1994), cujo argumento é retomado, com aplicação direta na teoria da tradução, em Oliveira & Azize (2021).…”
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