"Somos Todxs Cláudia": A Legitimação Da Violência Pelo Estado

Abstract

Resumo: Este texto, na perspectiva teórica da Análise de Discurso pecheutiana, analisa alguns posts publicados nas páginas do Facebook da Marcha das Vadias sobre o assassinato de Cláudia da Silva Ferreira após ter sido arrastada por uma viatura da Polícia Militar em 16 de março de 2014 no Rio de Janeiro. Mobilizando a noção de acontecimento discursivo, mostramos como se atualiza uma memória sobre o negro e a polícia no Brasil, colocando esta como culpada pelo assassinato da população negra e aquele como vítima da sociedade segregacionista. Explicitamos como nos posts há a tentativa de uma ruptura na violência produzida e legitimada pelo Estado.

Politicians and Racism on Twitter: Citizen Reactions and New Forms of Social Participation

“…The behavioral logic of racism is yet to be measured in a systematic and profound way in the latter two mediums, "especially in relation to the peculiarities and characteristics of [digital social networks] which can influence traditional racist logic and function" (Olmos Alcaraz, 2018, p. 43). Noting the uneven development of this type of research with respect to traditional work on mass media, we can highlight a few, for example: Costello et al (2016) have studied exposure to racist content in terms of the characteristics of the users; Rauch and Schanz (2013) have analyzed the impact of such content on subjects and the varied reactions to it; the works of Arriaga (2013), Cisneros and Nakayama (2015), Ferrándiz et al (2011), García and Abrahão (2015) and Miró (2016) address specific episodes of racism; while, Alcántara and Ruíz (2017), Awan (2016), Dubrofsky and Wood (2014), Khosravinik and Zia (2014), Mason (2016) and Olmos Alcaraz (2018), have deepened the specific types of racism such as islamophobia, sexist racism, anti-Arab racism and anti-immigrant racism. All of them within social media, digital spaces or networks.…”