INTRODUÇÃO: O metilfenidato, mais comumentemente conhecido como Ritalina, é um estimulante do sistema nervoso central, derivado da anfetamina, e tem como mecanismo de ação bloquear os transportadores de recaptação de noradrenalina e de dopamina pré-sinápticos. O termo aprimoramento cognitivo denota intervenções pelas quais as pessoas saudáveis melhoram seu desenvolvimento cognitivo. Em muitos países, estudantes universitários têm feito uso de medicamentos para melhorar seu desempenho nas avaliações, aprimorar sua capacidade de aprendizado e prolongar seu estado de alerta, criando um mercado paralelo de substâncias nos campos universitários. OBJETIVO: Analisar o uso da Ritalina por estudantes universitários que tenham o objetivo de aprimoramento cognitivo para melhorar o desempenho acadêmico. METODOLOGIA: O presente artigo será uma revisão sistemática da literatura, onde serão utilizadas as seguintes bases de dados: Biblioteca Virtual de Saúde (BVS); Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE/LILACS); National Library of Medicine (PUBMED) e Scientific Electronic Library Online (SciELO). Com os seguintes Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): Metilfenidato; Estimulador Cognitivo; Estudantes. Os artigos aceitos têm sua publicação nos últimos 5 anos, em idiomas português, inglês e espanhol, e que se alinhem com o tema. Serão excluídos da pesquisa os trabalhos da literatura cinzenta, além de artigos duplicados, textos incompletos, livros, opiniões de especialistas, artigos pagos e artigos que não abordaram a temática principal. RESULTADOS ESPERADOS: A partir do estudo, busca-se entender melhor o uso do metilfenidato por estudantes sem indicações médicas, visando o neuroaprimoramento e a busca por melhores desempenhos acadêmicos, a fim de averiguar se os objetivos são alcançados e quais são as repercussões clínicas advindas do uso inadequado desta medicação.
PALAVRAS-CHAVE: Estudantes. Estimulador Cognitivo. Metilfenidato.