Este artigo analisa o padrão de transição ocupacional e as frações de tempo em cada estado, além da influência da ocupação inicial sobre a trajetória de mobilidade. Com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Trimestral (PNADC/T), são estimadas tábuas de vida multiestado e matrizes de probabilidades de transição entre ocupações de maior ou menor nível socioeconômico e desocupação/inatividade, bem como modelos de probabilidade. Os resultados mostram que brancos alocam uma maior parcela do tempo em ocupações com alta qualificação. Também revelam uma dependência temporal da situação ocupacional anterior, evidenciando dificuldades para realizar transições entre segmentos, principalmente entre pretos/pardos.