2015
DOI: 10.1590/1982-25542015220453
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Imaginários de uma outra diáspora: consumo, urbanidade e acontecimentos pós-periféricos

Abstract: Resumo: Este texto apresenta e discute alguns fenômenos que colaboram com a construção teórica do que denominamos "imaginários diaspóricos", sinalizadores de dinâmicas pós-periféricas e da circulação de fluxos culturais. A cena pós-periférica -que contextualiza fenômenos como os "rolezinhos", o "funk ostentação" ou os "pinta" natalenses -revela sujeitos de ação e de discurso capacitados a atuar em contextos fronteiriços.Palavras-chave: comunicação; pós-periférico; consumo; imaginários urbanos.Abstract: Another… Show more

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“…Mainly because they culturally construct marginalizing meanings about subalternized subjects. In this context, the narratives, discourses and audiovisualities resulting from communication practices can be considered as materialized expressions of sociocultural tensions (ROCHA; SILVA; PEREIRA, 2015). They are also relevant discursive and symbolic productions that enable analysis on intersectional dynamics.…”
Section: /16mentioning
confidence: 99%
“…Mainly because they culturally construct marginalizing meanings about subalternized subjects. In this context, the narratives, discourses and audiovisualities resulting from communication practices can be considered as materialized expressions of sociocultural tensions (ROCHA; SILVA; PEREIRA, 2015). They are also relevant discursive and symbolic productions that enable analysis on intersectional dynamics.…”
Section: /16mentioning
confidence: 99%
“…Contaminadas, híbridas e bastardas, essas imagens e vozes dissensuais constituem-se como imagens de (des) ordem que geram incômodos por conta de sua errância, impureza e contaminação e que "aparecem em textos e imagens, dando gramatura a visões de mundo, a imaginários sociais, bem como a preconceitos e estigmas" (Rocha;Silva;Pereira, 2015, p. 101). Se as trans-subalternidades parecem ter encontrado na ambiência digital e descentralizada um caminho de afirmação, de subjetivação e de reflexividade, o que dizer dos movimentos verticais oriundos de veículos tradicionais, de instituições e de narrativas do consumo que se aproximam e se apropriam do fluxo narrativo (e performativo) das alteridades e estéticas de gênero?…”
Section: Narrativas Midiáticas E Polinização Disruptivaunclassified
“…Nesta ocupação dos corpos, das cidades, do entretenimento (massivo e em especial pós-massivo) e do debate acadêmico que privilegia subjetivações e subjetividades não-essencialistas, afirma-se a condição de processualidade e impermanência tanto das identidades quanto do conhecimento. Associamos a esta arena de disputas experiências culturais diaspóricas (Rocha;Silva;Pereira, 2015) e a expressão de subjetividades insurgentes. Como defende Monique Wittig (2001, p. 97), as diferentes expressões travestis, transexuais, lésbicas e homossexuais são "brincadeiras ontológicas", e apontam para tecnologias de gênero vinculadas à produção combinatória da constituição sexual, enfrentando e desestabilizando a base naturalizadora do regime heteronormativo das diferenças e identidades sexuais.…”
unclassified
“…Pós-periféricas -abordagem desenvolvida por Rose de Melo Rocha, Simone Luci Pereira e, Josimey Costa daSilva (2015), que propõe cenários em que as fronteiras rígidas entre centro e periferia se encontram menos nítidas, exigindo uma perspectiva epistêmica que possibilite a compreensão de realidades complexas, onde este trânsito entre estes espaços ocorre. Fluxo é o nome dado pelos próprios frequentadores para as festas informais de funk que ocorrem na rua cimento, configurando interculturais ricos de apropriações cosmopolitas, porém em diálogo com a identidade cultural local, em seus processos de hibridismos.…”
unclassified