“…No Brasil, o acesso à atenção pré-natal está crescente, porém sua qualidade permanece lacunar (Cecílio & Reis, 2018;Marsciani, 2014;Santos & Souza, 2017). Nesta perspectiva, observa-se práticas protocolares e procedimentos preconizados que desconsideram a valorização, tanto da subjetividade quanto da intersubjetividade (Cecílio & Reis, 2018;Marsciani, 2014;Santos & Souza, 2017). Neste contexto descreve-se escuta desinteressada (Domingues et al, 2015;Tomasi et al, 2017), fazer burocrático, restrito ao preenchimento de fichas, solicitação de exames e medidas de altura uterina, com insuficiências relacionais, inclusive vivenciadas enquanto violência e repressão (Santos & Souza, 2017;Goudard et al, 2016).…”