“…Por isso, compartilhamos o campo de lutas e reflexões sobre os direitos humanos a partir de abordagens epistemológicas do Sul, sem hierarquização dos saberes, e que dialoguem, com e para as populações negras e indígenas de Abya Yala (América Latina), ou a partir dos diálogos recentes, com as populações que demandam novos direitos (LA REGINA et al, 2020;SANTOS, 2019c). A concepção de direitos humanos que buscamos é a partir de uma perspectiva não universalista, pois essa expressa uma categoria de normalização humana instaurada pela modernidade, que assegura a proteção dos ideais do colonizador/homem branco em detrimento do silenciamento da história, epistemologias das populações subalternas, gerando a hierarquização dos saberes, das cosmovisões e dos seres humanos (SANTOS, 1997;PIRES;2018b).…”