“…Representando a segunda geração dos "métodos ativos", destaca-se Murray Schafer, compositor canadense e o músico, rabequista, professor, e pesquisador brasileiro, José Eduardo Gramani, uma das referências em rítmica no Brasil. Schafer é reconhecido pelo desenvolvimento do termo paisagem sonora (soundscape), referindo-se a ambientes reais ou construções abstratas (SCHAFER, 2001). Com ruído, silêncio, som, timbre, amplitude, melodia, textura e ritmo chega-se à construção de uma paisagem sonora-musical, fazendo com que essas potencialidades expressivas tenham interação entre si para um processo de composição, o que não exclui o corpo como objeto sonoro e como alvo de exploração: pálpebras batendo ou uma gama de sons vocais produzidos a partir das letras do alfabeto e até mesmo a combinação dessas letras formando onomatopeias (SCHAFER, 1991).…”