2020
DOI: 10.1590/1982-02672020v28d3e37
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“Papel, penas e drogas para tinta”: materiais de escritório na administração diamantina do século XVIII

Abstract: RESUMO Este artigo aborda a importação, a circulação e o uso de materiais de escritório pela Real Extração dos Diamantes, em Minas Gerais, no último quartel do século XVIII, indagando sobre sua importância para a administração e o controle fiscal pretendidos pelas autoridades do período. A partir de fontes pertencentes ao fundo Erário Régio do Arquivo Histórico do Tribunal de Contas de Portugal, desvelamos o expediente daquela instituição e o consumo de livros contábeis, papéis de diversas qualidades e fabrica… Show more

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“…Entre as mercadorias importadas pelo homem de negócio e boticário Manuel José da Cunha, com loja de fazenda seca estabelecida na cidade de São Paulo, na década de 1740, foram mencionadas resmas de papel, sem quantidade, origem ou valor. Na carregação diversificada vinda do Rio de Janeiro, poucos artigos eram mais bem caracterizados, como os pentes de marfim, chapéus de Braga, varas de linhagem de Holanda, chávenas da Alemanha, maços de linha de Guimarães (BORREGO, 2010, p. 91 nova, papel de Holanda -bastardo e de marca grande-, papel de Luca, papel imperial, papel pardo, entre outros, acompanhados pelas respectivas quantidades (QUINTÃO, 2020). Já entre os materiais de escrita que passaram pelo almoxarifado de Vila Rica, nos anos de 1767-1768, estavam resmas de papel imperial, possivelmente produzido na fábrica da Lousã (MARQUES, 2004, p. 117), de papel maior e de marca menor e papel de Luca, originário da região de Lucca, na Toscana, totalizando mais de cem mil folhas num período de dois anos (COSTA, 2016, p.75).…”
Section: A Importação De Papéis Na América Portuguesa Nos Setecentosunclassified
“…Entre as mercadorias importadas pelo homem de negócio e boticário Manuel José da Cunha, com loja de fazenda seca estabelecida na cidade de São Paulo, na década de 1740, foram mencionadas resmas de papel, sem quantidade, origem ou valor. Na carregação diversificada vinda do Rio de Janeiro, poucos artigos eram mais bem caracterizados, como os pentes de marfim, chapéus de Braga, varas de linhagem de Holanda, chávenas da Alemanha, maços de linha de Guimarães (BORREGO, 2010, p. 91 nova, papel de Holanda -bastardo e de marca grande-, papel de Luca, papel imperial, papel pardo, entre outros, acompanhados pelas respectivas quantidades (QUINTÃO, 2020). Já entre os materiais de escrita que passaram pelo almoxarifado de Vila Rica, nos anos de 1767-1768, estavam resmas de papel imperial, possivelmente produzido na fábrica da Lousã (MARQUES, 2004, p. 117), de papel maior e de marca menor e papel de Luca, originário da região de Lucca, na Toscana, totalizando mais de cem mil folhas num período de dois anos (COSTA, 2016, p.75).…”
Section: A Importação De Papéis Na América Portuguesa Nos Setecentosunclassified