O presente artigo discute as políticas de patrimônio cultural no município de São Paulo nas suas relações com o planejamento urbano. O texto recupera a trajetória histórica dos planos diretores na Capital paulista, problematizando os conceitos e instrumentos para a salvaguarda do patrimônio. Do Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado do Município (PDDI) de 1971 até a atual revisão do Plano Diretor Estratégico de 2014, discutimos criticamente as potencialidades, os limites e os impasses que foram sendo impostos à efetiva participação das políticas de planejamento urbano no campo do patrimônio, no seu sentido alargado.