2022
DOI: 10.1590/1982-0259.2022.e84662
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Capitalismo e racismo: uma relação essencial para se entender o predomínio do racismo na sociedade brasileira

Abstract: Resumo: Este artigo, utilizando a matriz marxista, através de pesquisa bibliográfica, demonstra que o racismo se torna uma das estruturas da sociedade brasileira por ser um dos elementos superestruturais do capitalismo brasileiro, favorecendo o processo de domínio e acumulação de capital da burguesia brasileira, na conjuntura marcada pelo Segundo e Terceiro Projeto de Identidade Nacional, compreendido entre meados do século XIX e meados do século XX.

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“…O racismo, em linhas gerais, é um dos pilares que sustentam a sociedade capitalista. Isso faz com que sua lógica, dentro da relação entre capital e trabalho, seja tomada como algo normalizado, resultando na naturalização das práticas racistas (Souza, 2022). Partindo dessa premissa, o racismo, como uma das manifestações do colonialismo, legitimou o processo de conquista dos países capitalistas centrais, por meio da extração das riquezas locais, da exploração, da escravização da força de trabalho e da expropriação de terras das colônias que, após os processos tardios de independência, tornaram-se, em sua imensa maioria, países capitalistas periféricos (Fanon, 2008;Kilomba, 2019).…”
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“…O racismo, em linhas gerais, é um dos pilares que sustentam a sociedade capitalista. Isso faz com que sua lógica, dentro da relação entre capital e trabalho, seja tomada como algo normalizado, resultando na naturalização das práticas racistas (Souza, 2022). Partindo dessa premissa, o racismo, como uma das manifestações do colonialismo, legitimou o processo de conquista dos países capitalistas centrais, por meio da extração das riquezas locais, da exploração, da escravização da força de trabalho e da expropriação de terras das colônias que, após os processos tardios de independência, tornaram-se, em sua imensa maioria, países capitalistas periféricos (Fanon, 2008;Kilomba, 2019).…”
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