2021
DOI: 10.1590/1982-0259.2021.e74788
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América Latina: capital e devastação social

Abstract: Resumo: O artigo analisa a América Latina no atual estágio de acumulação capitalista. O faz a partir de uma abordagem socio-histórica que recupera componentes da crítica à economia-política de Marx, bem como observações de parte de sua tradição sobre o imperialismo, o colonialismo, a dependência, a revolução burguesa realizada pela via colonial, a modernização conservadora e o desenvolvimento desigual e combinado. Nisto, a composição das classes dominantes e dos Estados latino-americanos. O texto recupera a ex… Show more

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“…Na América Latina, os efeitos dessa conjuntura se expressaram por uma ascensão de governos de direita e extrema-direita, a implementação de agendas socialmente regressivas, sustentadas pela ideologia neoliberal, com cortes de direitos sociais, precarização das condições de vida e trabalho, aumento da violência política, aumento da concentração de renda e, consequentemente, da desigualdade (Hoeveler e de Oliveira Cardoso, 2022;Silva, 2021). Tal ascensão se deu, também, por meio de um ciclo de golpes de Estado que, desde 2009 (em Honduras), por variados caminhos, tiveram em comum a destituição de governos de cunho progressista, dos mais moderados aos mais "radicais", e colocando em seu lugar governos mais alinhados com as necessidades de avanço da agenda das burguesias locais e imperialistas.…”
Section: De Qual Crise Falamos?unclassified
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“…Na América Latina, os efeitos dessa conjuntura se expressaram por uma ascensão de governos de direita e extrema-direita, a implementação de agendas socialmente regressivas, sustentadas pela ideologia neoliberal, com cortes de direitos sociais, precarização das condições de vida e trabalho, aumento da violência política, aumento da concentração de renda e, consequentemente, da desigualdade (Hoeveler e de Oliveira Cardoso, 2022;Silva, 2021). Tal ascensão se deu, também, por meio de um ciclo de golpes de Estado que, desde 2009 (em Honduras), por variados caminhos, tiveram em comum a destituição de governos de cunho progressista, dos mais moderados aos mais "radicais", e colocando em seu lugar governos mais alinhados com as necessidades de avanço da agenda das burguesias locais e imperialistas.…”
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“…Tal ascensão se deu, também, por meio de um ciclo de golpes de Estado que, desde 2009 (em Honduras), por variados caminhos, tiveram em comum a destituição de governos de cunho progressista, dos mais moderados aos mais "radicais", e colocando em seu lugar governos mais alinhados com as necessidades de avanço da agenda das burguesias locais e imperialistas. Em comum, essas mudanças políticas tiveram o papel de tentar restabelecer os patamares de lucratividade do capital, sobretudo aumentando a taxa de exploração sobre trabalhadoras/es e ampliando nichos de acumulação por meio de privatizações ou outras formas de capitalização de direitos sociais e bens públicos (Silva, 2021).…”
Section: De Qual Crise Falamos?unclassified