“…enfatizam que as restaurações com coroas de aço são frequentemente utilizadas na odontopediatria por serem uma técnica de fácil execução, de baixo custo, boa estabilidade e retenção, bem como requerem pouco desgaste da estrutura dentária a ser preparada. Enfatizam, porém, que atualmente esta técnica está sendo substituta por resinas devido à não aceitação do paciente pela ausência de caráter estético, sendo indicadas pelos profissionais somente em alguns casos de lesões cariosas extensas e após pulpectomias.Zahdan e colaboradores(2018) concluíram a pesquisa com 2044 crianças relatando que as coroas de aço inoxidável tiveram uma taxa de sobrevivência maior do que as resinas compostas.Akabane et al(2015), após acompanhar um caso clinico de instalação de coroa de aço inoxidável em uma criança de 5 anos, concluiu que a reabilitação oral devolveu as funções mastigatórias ao paciente evitando a perda do elemento dental decíduo precocemente e relata, ainda, a eficácia desta técnica quando bem realizada.Camalhão (2011) relatam em sua conclusão que as cerâmicas são conhecidas pela sua excelência estética e biocompatibilidade, e, como tal, constituem alternativas. Descrevem ainda que as cerâmicas demonstraram que, se utilizadas nas devidas indicações e, se durante todos os procedimentos forem tomados os devidos cuidados, as coroas de cerâmica pura apresentam taxas de sucesso semelhantes aos das restaurações metalo-cerâmicas.Vazquez (2021) diz que podemos utilizar diferentes tipos de reabilitações no paciente pediátrico, porém, uma vez realizadas, requerem monitorização mediante revisões periódicas para que a erupção dos sucessores permanentes seja controlada.CONSIDERAÇÕES FINAISApós a revisão da literatura conclui-se que a reabilitação oral executada segundo as regras estéticas e funcionais em crianças, permitiu restabelecer a função mastigatória, melhorar a fonação, prevenir a instalação de hábitos e restabelecer a oclusão e estética, resultando no sucesso do tratamento.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AKABANE STF.…”