Oral and maxillofacial rehabilitation of a patient suffering from intraosseous adenoid cystic carcinoma

Abstract

RESUMOO tratamento das neoplasias em região de cabeça e pescoço pode deixar sequelas que afetam a qualidade de vida do paciente durante e após o tratamento. A comunicação buconasosinusal decorrente da ressecção cirúrgica parcial ou total do palato traz ao paciente alterações na função mastigatória, estética, fonética e de deglutição o que pode levar a um isolamento social do indivíduo. Em vista disso, a atuação do cirurgião dentista junto à equipe multiprofissional de atendimento ao paciente oncológico se faz fundamental, podendo contribuir no diagnóstico, auxiliar no manejo de complicações do tratamento quimioterápico/radioterápico, e na reabilitação bucomaxilofacial, sendo esta uma alternativa para melhorar a qualidade de vida do paciente, pois visa restabelecer as funções alteradas em decorrência do procedimento cirúrgico. O presente estudo relata o caso de uma paciente portadora de carcinoma adenóide cístico na maxila submetida à maxilectomia parcial, deixando como seqüela a comunicação buconasosinusal. O acompanhamento odontológico foi realizado no Hospital Escola da Universidade Federal de Pelotas no pré-operatório, durante e após o tratamento. No momento a paciente está reabilitada com uma prótese obturadora em acompanhamento pela equipe de odontologia e pelo cirurgião de cabeça e pescoço.Termos de indexação: Carcinoma adenoide cístico. Prótese maxilofacial. Neoplasias de cabeça e pescoço.

Reabilitação com Prótese Obturadora Maxilar após Exérese de Carcinoma Sinosal INI1-(SMARCB1)-Deficiente

“…Este é um dos fatores que torna preferível a reabilitação com prótese bucomaxilofacial, cujo processo de confecção e manutenção é simples, mais rápido e não tão invasivo quanto a cirurgia de reconstrução, que poderia mascarar uma possível reincidência [4][5][6] . O fator econômico também impacta nesta decisão, visto que cirurgias reconstrutoras requerem maiores condições financeiras do que as necessárias para a confecção de uma prótese obturadora, o que as torna inviáveis em muitos casos [8][9][10] . Devido às condições financeiras limitadas do paciente e a compreensão da agressividade da doença, optou-se pela reabilitação protética.…”

“…A terapia inicial para tratamento do Carcinoma Sinosal SMARCB1-Deficiente localizado em maxila é a exérese cirúrgica, denominada maxilectomia, simultaneamente à radio/quimioterapia adjuvante 5,6,8 . Esta oncocirurgia pode causar alterações severas na aparência, fazendo o paciente experienciar disfagia, disfonia e trismo, o que pode levar ao isolamento social do indivíduo 8,12 .…”

“…Esta modalidade de reabilitação é preferível em casos de tumores com altas taxas de recidiva, principalmente pela facilidade de identificação de possível recorrência do tumor, visto que sua remoção pode ser feita sempre que necessário, permitindo a detecção precoce de uma potencial recidiva neoplásica no sítio examinado 5,6 . A prótese obturadora é um procedimento não-invasivo, de baixo custo, fácil fabricação, efetivo e que permite a reabilitação de pacientes com defeitos causados pela remoção cirúrgica de neoplasias do complexo maxilofacial, minimizando o impacto emocional e estresse psicossocial sobre o paciente, alcançando resultados funcionais e estéticos satisfatórios 6,15 . Por meio da reabilitação protética, é possível promover conforto, funcionalidade e restabelecer habilidades de fonação, mastigação e deglutição de maneira satisfatória, melhorando a qualidade de vida e a reintegração do paciente no espectro biopsicossocial 8,14 .…”

Role of supportive periodontal management in patient with metastatic cancer

“…[2][3][4] It commonly affects women at the average age of 50 years and occurs in the parotid glands, minor salivary glands and, rarely, in the buccal mucosa. 3,5 Clinically, ACC presents as an indolent and slow-growing lesion. 3,[6][7][8] It is locally invasive and can invade peripheral nerves and blood vessels at an early stage.…”