2014
DOI: 10.1590/1981-5794-1409-2
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A Performance Narrativa De Uma Blogueira: "Tornando-Se Preta Em Um Segundo Nascimento"

Abstract: • RESUMO: A web 2.0 propicia aos sujeitos sociais a possibilidade de contar suas histórias assim como de vê-las discutidas em novas formas de interação. Este artigo almeja apresentar os posicionamentos interacionais que constroem a performance narrativa de co-construção de raça de uma mulher negra no blog "Eu, Mulher Preta". O estudo se ampara nos aportes teóricos dos novos letramentos digitais, na concepção de raça proposta pelas Teorias Queer e na teorização de narrativa como performance. Para analisar a nar… Show more

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“…Considerando as teorias queer, raça, aqui, é compreendida como uma construção histórica, social, discursiva e performativa (MELO; MOITA LOPES, 2014, 2016. Assim, ser branca/o ou amarela/o ou negra/o, por exemplo, seria o resultado dos diversos atos de fala performativos a que negras/os, amarelas/os e brancas/os são constantemente expostos desde seu nascimento; ou seja, segundo Sullivan (2003), as pessoas seriam resultado dos efeitos discursivos que o constituem performativamente.…”
Section: As Teorias Queer E As Performances Discursivas Raciais De Branquitudeunclassified
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“…Considerando as teorias queer, raça, aqui, é compreendida como uma construção histórica, social, discursiva e performativa (MELO; MOITA LOPES, 2014, 2016. Assim, ser branca/o ou amarela/o ou negra/o, por exemplo, seria o resultado dos diversos atos de fala performativos a que negras/os, amarelas/os e brancas/os são constantemente expostos desde seu nascimento; ou seja, segundo Sullivan (2003), as pessoas seriam resultado dos efeitos discursivos que o constituem performativamente.…”
Section: As Teorias Queer E As Performances Discursivas Raciais De Branquitudeunclassified
“…Elas visam a refletir sobre uma política pós-identitária, 'despreocupada' com a fixidez, a estabilidade, as normalizações, e ainda buscam problematizar, segundo Louro (2004, p. 40), as "[...] noções clássicas de sujeito, de identidade, de agência e de identificação". Conforme já indicamos em Melo & Moita Lopes (2014, 2016) e a partir dos estudos propostos Barnard (2004), Sullivan (2003), Wilchins, (2004, entendemos que as Teorias Queer se embasam:…”
Section: Introductionunclassified
“…como propõem Moita Lopes (2013, 2014a,2014b, embasados na perspectiva de gênero sugerida por Butler ([1999Butler ([ ] 2003Butler ([ , 2004. Compartilhamos também da reflexão de Muñoz (1999), Sommerville (2000), Sullivan (2003) e Barnard (2004) de que a raça, assim como gênero e linguagem, também é performativa, como veremos ao longo do artigo.…”
Section: Teorias Queer E Raça: Algumas Consideraçõesunclassified
“…São construídas como exóticas e erotizadas, e sua humanidade é menos validada que as outras (BUTLER, 2004). Além disso, buscamos ampliar a discussão sobre linguagem e raça no campo dos estudos linguísticos aplicados, nos quais as publicações sobre tal questão são escassas exceto por algumas pesquisas : Moita Lopes, 2002;Costa de Paula, 2003Ferreira, 2006Ferreira, , 2009Moita Lopes, 2013, 2014a Para tal, este artigo primeiramente aborda a questão racial pelas perspectivas das Teorias Queer; em seguida, introduz os construtos teórico-analíticos, para então apresentar o contexto e a metodologia de pesquisa e, finalmente, passar à análise.…”
Section: Introductionunclassified
“…exemplos potentes dessas fricções acontecem no campo dos transfeminismos (ver BAGAGLI, 2016; FAVERO, 2020; VERGUEIRO, neste volume) e das perspectivas não-essencialistas sobre questões raciais(ver MELO;MOITA-LOPES, 2014;MUNIZ, 2016; SILVA, 2020b).…”
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