“…Ou seja, diz Castro, o ato de editar no universo acadêmico "passou a se constituir, definitivamente, como uma atividade formadora, cultural e educativa" (CASTRO, 2013, p. 43). De forma mais precisa, Leilah Bufrem (2001) atribui às editoras universitárias os papéis de formação do autor; fomento à produção do conhecimento; apoio ao ensino e à pesquisa; produção de séries didáticas; e de preenchimento de lacunas em áreas carentes de bibliografia, se aproveitando para isso da sua facilidade de acesso aos estudos e pesquisas de professores de todas as áreas do conhecimento (BUFREM, 2001, p. 45-46). Guedes e Pereira, por sua vez, sugerem ainda, que as editoras universitárias têm exercido também um importante papel educacional de formação do leitor, do autor, do editor científico e da própria formação de profissionais em edição, o que, segundo elas, tem contribuído "para a própria afirmação institucional das universidades" e para a formação "de uma cultura universitária autêntica e não para aquela voltada à indústria cultural, que resulta do 'bombardeio publicitário'" (GUEDES; PEREIRA, 2000, p. 83).…”