Objetivo: Avaliar o conhecimento e práticas em Fitoterapia entre os discentes da área da saúde em Campina Grande – PB. Metodologia: Estudo transversal do tipo exploratório e descritivo, realizado por meio de questionário apropriado. Após análise estatística descritiva, utilizou-se os testes Qui-quadrado e exato de Fischer para avaliar a existência de associações entre as variáveis, com nível de significância de 5%. Resultados: Entre os entrevistados (n=214), a maioria já havia usado alguma planta medicinal ou derivado (68,7%) e não possuía formação em fitoterapia (89%). Entre os discentes da segunda metade dos cursos, há maior uso de fitoterápicos (78,9% x 63,6%); e aqueles que utilizam fitoterápicos também os recomendam mais para terceiros (87,8%) do que para quem não utiliza (52,6%). Sobre o comportamento de “indicar a fitoterapia”, esta é realizada mais por discentes que não são naturais de Campina Grande (56,5% x 40,7%) e que participaram de alguma formação na área (66,7% x 43,4%). Conclusão: Os discentes entrevistados possuem um perfil, em termos de práticas e saberes sobre fitoterapia, muito parecido com a população em geral, o que ressalta a importância de desenvolver estratégias de abordagem da fitoterapia entre estudantes da área da saúde.