“…Nas últimas décadas, houve um aumento de interesse dos países de envio de migrantes pelos seus cidadãos no exterior (Cohen, 2017;Ionescu, 2006). Esses países têm atentado sobre a perda de capital humano e social acarretada pela emigração (González-Rábago, 2015) e reconhecido a importância do aporte dos emigrantes para a sociedade de origem através do envio de remessas financeiras e de outras contribuições menos tangíveis, mas não menos importantes (Brum, 2017(Brum, , 2018a(Brum, , 2018b. Por exemplo, esse grupo da população pode criar empresas; estimular o turismo; transferir habilidades e conhecimentos; promover o debate político; fortalecer a sociedade civil; incentivar a educação (De Haas, 2006;Ionescu, 2006); e, fortalecer os vínculos políticos, culturais e afetivos entre seus países de origem e destino (Brum, 2017(Brum, , 2018a(Brum, , 2018b.…”