Acidente Vascular Cerebral (AVC) pode causar óbito ou sequelas motoras e funcionais de intensidade variável. O objetivo do estudo foi avaliar o índice de independência funcional de pacientes pós-Acidente Vascular Cerebral submetidos a um programa de reabilitação multiprofissional. Trata-se de estudo retrospectivo por meio de revisão dos prontuários de sobreviventes de lesão vascular na artéria cerebral média, admitidos entre 2014 e 2019 em hospital público de Curitiba - Paraná, e que foram analisados na admissão e na alta por meio da Escala de Rankin modificada (mRS). Foram aplicados teste Qui-Quadrado, Mann-Whitney e Wilcoxon, considerando p < 0,05 %. A amostra, composta por 64 pacientes, teve predomínio masculino (56 %), faixa etária média de 59 anos, e apresentou como sequelas principais déficit motor (98 %), disartria (51 %), afasia (46 %), dor (45 %) e incontinência urinária (42 %). Houve diferença significativa entre os escores aferidos por meio da mRS na admissão e na alta, com maior independência funcional após realização do programa de reabilitação proposto (p < 0,001). Conclui-se que a participação no programa refletiu em ganho de autonomia no autocuidado e na realização de atividades diárias pelos pacientes.