Magnitude e variação da carga da mortalidade por câncer no Brasil e Unidades da Federação, 1990 e 2015

Abstract

Differences in the behavior of major cancers, with a decrease mainly in the more developed regions and an increase in the less developed regions of the country, seem to reflect the socioeconomic inequalities as well as difficulties in access to health services by the Brazilian population.

Assessment of premature mortality for noncommunicable diseases

“…Regarding sex, men and women presented an increase in the premature mortality coefficient due to cancer. In contrast, other studies have shown that cancer mortality remained stable across all age groups in Brazil from 1990 to 2015 (16) . There was a trend towards a reduction in premature mortality for both sexes from 2000 to 2011 (13) .…”

Análise da taxa de mortalidade por câncer de estômago entre 2000 e 2015 na Paraíba, Brasil

“…Essa redução pode ser explicada pelos avanços significativos em prevenção secundária e tratamento no país, o que possibilitou o aumento das chances de sobrevida dos pacientes. Somado a isso tem-se as melhorias do saneamento básico, maior uso da refrigeração e mudanças nas técnicas de conservação dos alimentos [15][16] . A utilização da refrigeração leva ao consumo de alimentos frescos por parte das pessoas, resultando na maior ingestão de vitaminas A, C e E -consideradas protetoras contra o câncer gástrico, além de minimizar a utilização de métodos tradicionais de conservação, como o sal e vinagre -que podem causar danos na mucosa gástrica [17][18] .…”

“…No entanto, entre os anos de 1990 e 2015, ao estudar a magnitude da mortalidade por câncer no Brasil, outros pesquisadores 16 mostraram que o câncer de estômago é a terceira causa de óbito por câncer em homens e a quinta causa em mulheres. Sendo que os mesmos apontaram que, no estado da Paraíba os homens apresentaram um aumento na variação percentual de 14%, já as mulheres registraram uma redução de 2,1% no período analisado.…”

Padrões de consumo alimentar e de atividade física com base em dados do VIGITEL

“…No Brasil, a taxa de mortalidade por câncer no período 1990 e 2015 manteve-se estável, houve variação da taxa de mortalidade em relação aos tipos de câncer: câncer de estômago (mulheres: -38,9% e homens: -37,3%), colo de útero (-33,9%), pulmão (mulheres: +20,7% e homens: -12,0%), esôfago (homens: -14,1%), cólon e reto (mulheres: +12,5% e homens: +29,5%) e próstata (homens: +12,2%) (45). Entre as mulheres, o câncer de mama (16,3/100000) apresentou a maior taxa padronizada de mortalidade em 2015, seguido pelo de pulmão (12,8/100000), cólon e reto (11,1/100000), colo uterino (9,6/100000) e estômago (7,0/100000).…”

“…Entre as mulheres, o câncer de mama (16,3/100000) apresentou a maior taxa padronizada de mortalidade em 2015, seguido pelo de pulmão (12,8/100000), cólon e reto (11,1/100000), colo uterino (9,6/100000) e estômago (7,0/100000). Entre os homens, o câncer de próstata (33,4/100000) estava na primeira posição, seguido pelo de pulmão (25,9/100000), estômago (19,5/100000), cólon e reto (14,1/100000), e esôfago (10,5/100000) (45).…”