Eventos adversos em pacientes de terapia intensiva: estudo transversal

Abstract

RESUMO Objetivo: identificar a prevalência de eventos adversos e a necessidade de cuidado do paciente crítico em uma unidade de terapia intensiva. Método: estudo transversal, realizado de janeiro a março de 2020. Os eventos adversos investigados foram: lesão por pressão, extubação orotraqueal acidental, queda, perda de acesso venoso central e infecção relacionada à assistência à saúde. O número de horas necessárias para o cuidado do paciente foi mensurado pela Nursing Activities Score. As variáveis independentes categóricas foram descritas por frequências absoluta e relativa, e as contínuas, por tendência central. A medida de magnitude foi a razão de chance e considerou-se intervalo de confiança de 95%. Resultados: dos 88 pacientes avaliados, 52,3% apresentaram eventos adversos, os quais foram associados à maior necessidade de cuidados, gravidade e ao maior tempo de internação. O Nursing Activities Score médio foi 51,01% (12 h 24 min), sendo identificado um déficit de 20% a 30% de pessoal de enfermagem na unidade. Conclusão: a prevalência dos eventos adversos na unidade é alta e o déficit de pessoal de enfermagem na unidade revelou a necessidade de dimensionamento adequado de pessoal para reduzir os danos ocasionados pelos cuidados prestados aos pacientes críticos.

Idosos internados em unidade de terapia intensiva: o enfermeiro frente à prevenção de lesão por pressão

“…A internação de um paciente em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é direcionada para pacientes que necessitam de cuidados complexos e assertivos, quando estes não acontecem pode acarretar em danos não programados, conhecidos como eventos adversos; isto se deve ao fato da falência sistêmica que patologias podem causar no indivíduo e também a alta demanda de procedimentos e técnicas que o setor necessita, gerando erros por parte da equipe multiprofissional, sendo constatado que em média 10% dos atendimentos realizados em unidades hospitalares possuem a presença destes eventos (Gama et al, 2019;Assis et al, 2022).…”