Introdução: Pacientes em estado crítico de saúde exigem tratamentos mais sofisticados e envolvimento concentrado de toda uma equipe de atendimento interdisciplinar. O ambiente das unidades de terapia intensiva é preparado e capacitado para atender estes pacientes com profissionais de saúde que lidam com alta acuidade e rápida tomada de decisão. O emprego dos cuidados paliativos, nesse contexto, visa melhorar a qualidade de vida destes pacientes quando as terapias curativas não são mais eficientes. Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar o impacto dos cuidados paliativos nos pacientes internados em unidades de terapia intensiva. Metodologia: Foi efetuada uma busca bibliográfica para reunir os artigos sobre o tema em questão nas bases de dados SciELO, PubMed e Medline. Foram utilizadas as palavras-chave “cuidados paliativos” e “terapia intensiva” nos idiomas português e inglês. Desenvolvimento e Conclusão: Os cuidados paliativos concentram-se na prevenção e no alívio do sofrimento em pacientes no fim de vida quando a terapia curativa não é mais indicada ou eficaz. O recebimento de cuidados paliativos está associado a um tempo mais curto de internação e custos hospitalares mais baixos. Quando são iniciadas a aplicação da medicina paliativa, os médicos se tornam mais proativos e os familiares percebem que os enfermos obtiveram mais qualidade de vida. Na rotina de cuidados paliativos no ambiente de terapia intensiva, é importante fornecer suporte por meio da educação e informação, pois o fornecimento de informações como componente de cuidados de suporte muda a forma como as pessoas percebem e avaliam sua situação no contexto de cuidados intensivos.