Registro do uso de antimicrobianos em Instituições de Longa Permanência para Idosos

Abstract

Objective: To assess records of the prescribing and use of antimicrobials in Long Term Care Facilities (LTCFs) for the elderly in towns in the midwest of Minas Gerais. Method: A retrospective cohort study was conducted in six non-profit LTCFs. A printed questionnaire containing variables related to socio-demographic and health data and antimicrobial records were used. Pearson's Chi-squared or Fisher's exact tests were employed to evaluate the association between variables. Results: The records of 250 elderly persons were evaluated. Of these, 110 individuals made use of antimicrobials. There was an association between length of stay in the institution, the use of antimicrobial drugs and the diagnosis of infection ( p<0.05). Conclusion: The lack of and/or inadequacies in antimicrobial records/prescriptions and infection records is a problem for the health of the elderly and could also affect the care provided by other professionals.

Instituições de Longa Permanência para Idosos no Brasil: revisão integrativa da literatura

“…A prevalência de incontinência urinária e os fatores associados (Melo, et al, 2017;Jerez-Roig, Santos, Souza, Amaral, & Lima, 2016), bem como a incontinência fecal , também foi objeto de investigação dos estudos agentes infecciosos e desordens clínicas associadas em idosos institucionalizados (Silva, & Garbaccio, 2016;Torres, et al, 2016;Vasconcellos, et al, 2013).…”

Avaliação do uso de antimicrobianos em idosos internados em um hospital público

“…Cabe ressaltar que as alterações morfofisiológicas do envelhecimento também afetam o sistema imunológico, tornando esses indivíduos mais suscetíveis ao surgimento de infecções e, por consequência, à necessidade de hospitalizações e do uso de antimicrobianos (Bertol et al, 2020;Izaías et al, 2014;Silva & Garbaccio, 2016). Por essa razão, no ambiente hospitalar os antimicrobianos (ATM) correspondem à uma das classes de fármacos mais prescritas para idosos e, especificamente nessa população, merecem uma abordagem cuidadosa e específica por parte da equipe de saúde, tendo em vista que estes fármacos devem ser usados como indicação terapêutica de doenças infecciosas ou para fins profiláticos (Souza & Silva, 2015).…”

“…Neste sentido, o uso inadequado dos ATM tem ocasionado o aparecimento de cepas bacterianas resistentes, o que tem sido uma preocupação mundial, por gerar aumento nas taxas de morbidade e mortalidade, além de intensificar danos individuais e custos aos sistemas de saúde (Dylis et al, 2019;Silva & Garbaccio, 2016), devido à reações adversas que podem ocorrer como consequência de um tratamento não seguro e ineficaz (Cazarim & Araújo, 2011;(Giarratano et al,2018). Além disso, segundo Gleeson et al (2020), a ocorrência de erros de medicações envolvendo os ATM contribui para o aumento do tempo de permanência hospitalar, podendo agravar ainda mais os eventos adversos, de modo a comprometer a segurança do paciente.…”