“…Como a imprensa , que transmite regularmente algum conhecimento a determinado público, é um complexo agente histórico que demanda fontes documentais (MOREL, 2008), recuperamos, em uma perspectiva diacrônica, documentos com os quais podemos conhecer signi cados em dada época (BARBOSA, 2018), entendendo documento, conforme a Associação de Arquivistas Brasileiros (1990), como qualquer informação em um suporte, independentemente do seu formato. Reconhecemos, logo, que a análise de "vestígios" documentais na imprensa, enquanto agente histórico, é inseparável da subjetividade do cientista que a realiza, sendo marcada pela época em que a pesquisa decorre e permanecendo aberta a revisões e reinterpretações (BARBOSA, 2018). Por isso, explicitamos o procedimento de pesquisa com fontes documentais, dividido nas etapas de interpretação, sintetização de informações e observação de tendências para inferências, quando possível.…”