A eletroterapia pode aprimorar o efeito de exercícios cinesiofuncionais no tratamento da dor lombar inespecífica crônica?

Abstract

RESUMO O presente estudo teve como objetivo comparar o efeito de um protocolo de exercícios cinesiofuncionais (ECF) isolados ou associados a corrente interferencial (CI) ou corrente aussie (CA), sobre a intensidade da dor, a mobilidade/flexibilidade, a funcionalidade e a qualidade de vida (QV) de indivíduos com dor lombar inespecífica crônica. Trata-se de um ensaio clínico não randomizado, em que foram selecionados 42 sujeitos aleatorizados em três grupos: GI (treinamentos cinesiofuncional; n=14), GII (treinamentos cinesiofuncional + CI; n=14) e GIII (treinamento cinesiofuncional + CA; n=14). Os indivíduos foram submetidos a dez sessões de tratamento ao longo de 5 semanas e foram avaliados pré e pós-intervenção, usando escala visual analógica de dor (EVA); avaliação da QV pelo questionário SF-36; avaliação da mobilidade/flexibilidade lombar pelo teste de Schober modificado e o teste de sentar e alcançar com o banco de Wells; avaliação da incapacidade funcional através do índice Oswestry; e, para os aspectos depressivos, inventário de depressão de Beck (IDB). Na reavaliação, percebeu-se que houve melhora significativa em todos os grupos experimentais na intensidade da dor (p<0,0001) e na mobilidade/flexibilidade. No SF-36, verificamos que apenas os indivíduos tratados com exercícios associados à corrente elétrica apresentaram melhora dos domínios capacidade física, aspectos físicos e dor. A avaliação do IDB não apresentou modificações pré e pós-intervenção. Conclui-se que a associação das técnicas terapêuticas apresentou maior benefício aos indivíduos da amostra, uma vez que produziu melhora sobre as variáveis avaliadas, como dor, mobilidade/flexibilidade e qualidade de vida.

The relationships between spinal amplitude of movement, pain and disability in low back pain: A systematic review and meta‐analysis

“…For the relationship between change in spinal amplitude and change in disability, based on longitudinal data, 33 studies with 2437 participants were included in the meta‐analysis (Alves et al, 2020; Anderson et al, 2013; Ansari et al, 2014; Bazzaz‐Yamchi et al, 2021; Caporaso et al, 2012; de Brito Macedo et al, 2019; Ekedahl et al, 2012; Garcia et al, 2013; George et al, 2006; Grosdent et al, 2023; Hrkać et al, 2022; Hurri et al, 1995; Joshi et al, 2021; Kiran et al, 2017; Larivière et al, 2022; Lenoir dit Caron et al, 2022; Loisel et al, 1998; Mannion et al, 2012; Martin et al, 1986; Mellin et al, 1989; Mieritz et al, 2014; Nemcić et al, 2013; Nordstoga et al, 2019; Ozkaraoglu et al, 2020; Sakulsriprasert et al, 2011; Satpute et al, 2019; Shahvarpour et al, 2017; Silveira et al, 2021; Steele et al, 2013; Sturion et al, 2020; Sullivan et al, 2000; Takinacı et al, 2019; Taşpınar et al, 2023; Vowles et al, 2007). The pooled coefficient was −0.23 [95%CI −0.31 to −0.15], indicating that an increase in spinal amplitude was associated with a decrease in disability (Figure 3).…”

“…Thirty‐eight studies, totaling 2172 participants, were included in the meta‐analysis about the longitudinal relationship between the change in spinal amplitude and the change in pain intensity (Alves et al, 2020; Anderson et al, 2013; Ansari et al, 2014; Bazzaz‐Yamchi et al, 2021; Beladev & Masharawi, 2011; Boucher et al, 2018; Christe et al, 2022; de Brito Macedo et al, 2019; Elnaggar et al, 1991; Ferguson, 1998; Garcia et al, 2013; George et al, 2006; Grosdent et al, 2023; Hrkać et al, 2022; Joshi et al, 2021; Kim et al, 2015; Kiran et al, 2017; Larivière et al, 2022; Lenoir dit Caron et al, 2022; Louw et al, 2015; Louw, Farrell, et al, 2017; Louw, Zimney, et al, 2017; Martin et al, 1986; Masharawi & Nadaf, 2013; McCracken et al, 2002; Mieritz et al, 2014; Nemcić et al, 2013; Nordstoga et al, 2019; Ozkaraoglu et al, 2020; Sakulsriprasert et al, 2011; Satpute et al, 2019; Shahvarpour et al, 2017; Silveira et al, 2021; Steele et al, 2013; Sturion et al, 2020; Takinacı et al, 2019; Taşpınar et al, 2023). The pooled coefficient was −0.25 [95% CI: −0.33 to −0.17] indicating that an increase in spinal amplitude was associated with a decrease in pain intensity (Figure 5).…”

“…T A B E 1 Subgroup analyses. The influential cases removed were: 1 : Alschuler et al, 2009;Satpute et al, 2019;2 : Kim et al, 2015;Taşpınar et al, 2023;3 : Alschuler et al, 2009;Grotle et al, 2004;Louw, Farrell, et al, 2017;Louw, Zimney, et al, 2017;Silveira et al, 2021;4 : Ekedahl et al, 2012;Shahvarpour et al, 2017;Taşpınar et al, 2023. For easiness of reading, the results of the main analyses with all data are repeated in this table (for details, see Figures 2-5). N (p): number of studies (number of participants).…”