Colonization of vines by Petri disease fungi, susceptibility of rootstocks to Phaeomoniella chlamydospora and their disinfection

Abstract

Petri disease is complex, attacks young vine plants and it is difficult to be controlled. The fungus Phaeomoniella chlamydospora (Phc) has been identified as the main causative agent of this disease. This study aimed to evaluate the prevalent colonization of the Petri disease fungi in different portions of vine plants; to assess the susceptibility of grapevine rootstocks to the fungus P. chlamydospora; to assess the effect of solarization and biofumigation, followed by hot-water treatment (HWT), on the disinfection of cuttings of the rootstock IAC 766 infected with P. chlamydospora, and assess the effect of solarization and biofumigation, followed by HWT, on the rooting of cuttings of the rootstock IAC 766. For the prevalent colonization test, the fungus species detected and identified in ‘Niagara Rosada’ grafted on two rootstocks different were Phc and Phialemoniopsis ocularis. This is the first report of P. ocularis in a young vineyard in Brazil. Both fungi, in particular Phc, colonized only the plant’s basal part, drawing attention to the rootstock as target for control measures. Measurement of the dark streaks in the vascular system revealed that Golia was the least susceptible rootstock, and IAC 572 was the most susceptible to Phc. Moreover, biofumigation or temperature of 37°C applied for 7 and 14 days, both followed by HWT, suppressed Phc in cuttings of the rootstock IAC 766 without hampering their rooting. Meanwhile, new studies are needed to validate the efficiency of these disinfection techniques.

Role of grapevine rootstocks in mitigating environmental stresses: A review

“…In another finding, the rootstock "Golia" showed its highest resistance against Petri disease. While the rootstocks "SO4", "Riparia Glorie" and "1103" were moderately tolerant, whereas the rootstock "IAC 572" was highly susceptible to this disease (Ferreira et al, 2018).…”

New treatments to disinfect vine cuttings with Phaeomoniella chlamydospora and the reason for the control

“…Solarization and biofumigation can be simulated in glass flasks kept in growth chamber, providing an environment that is called microcosms (BUENO et al, 2004). So far, there is just one study assessing the effect of biofumigation and solarization in microcosm, tested solely or complemented with HWT, concerning their efficacy to control the Petri disease in the vascular system of rootstock cuttings, as well as their effect on the rooting (FERREIRA et al, 2018).…”

Técnicas de desinfecção combinadas ou não com tratamento com água quente sobre o fungo Phaeomoniella chlamydospora e sobre estacas de videiras infectadas com o patógeno

“…No Brasil há relatos desta doença no Rio Grande do Sul nas variedades 'Niagara' e 'Bordô' (GARRIDO et al, 2004;ALMANÇA et al, 2013) e no Nordeste na variedade 'Isabel' (CORREIA et al, 2012). No Sudeste, especificamente no estado de São Paulo, também já foi detectada a doença de Petri também na variedade 'Niagara' (FERREIRA et al, 2018).…”

“…Apesar de não haver diferenças entre os tratamentos 40ºC e biofumigação a 40ºC aplicados por 7; 14 e 21 dias com e sem HWT (Figura 11) e 23ºC aplicado por 7; 14 e 21 dias com HWT, os únicos tratamentos que apresentaram 100% de redução de incidência do fungo P. chlamydospora nos fragmentos foram a temperatura de 40ºC e a biofumigação a 40ºC aplicados por 7; 14 e 21 dias seguidos de tratamento adicional com HWT (Tabela 7). Ferreira et al (2018) também constataram 100% de redução de incidência do fungo P. chlamydospora em fragmentos do porta-enxerto IAC 766 de videira tratados com biofumigação a 37ºC e a temperatura de 37ºC, aplicados por 7; 14 e 21 dias seguidos de HWT. Havendo calo radicular ou raízes, as estacas emitem brotos e folhas.…”

“…O objetivo do trabalho foi eliminar o fungo P. chlamydospora em estacas de videira infectadas e permitir que algumas delas desenvolvam normalmente com o intuito de ser uma futura estaca mãe, para gerar um novo matrizeiro que irá disponibilizar materiais sadios para a produção de mudas sadias. Ferreira et al (2018) verificaram que com 21 dias de tratamento, a biofumigação a 37ºC mais HWT não permitiu o enraizamento de nenhuma estaca do porta-enxerto IAC 766 de videira, ao passo que o tratamento temperatura de 37ºC mais HWT permitiu apenas 25% de enraizamento das estacas. No presente estudo (Tabela 8), os tratamentos biofumigação a 40ºC e somente a temperatura de 40º aplicados por 7; 14 e 21 dias combinados ou não com HWT não apresentaram redução drástica no enraizamento das mudas do porta-enxerto IAC 766 enxertada com 'Niágara Rosada'.…”