Acompanhantes terapêuticos na Grande Vitória, Espírito Santo, Brasil: quem são e o que fazem?

Abstract

O Acompanhamento Terapêutico (AT) é uma ferramenta que possibilita uma ampliação e articulação da rede de saúde mental. Com objetivo de conhecer quem são os acompanhantes terapêuticos (ats) da Grande Vitória/ES, Brasil, e as características dessa prática, foram realizadas dez entrevistas parcialmente estruturadas com profissionais que utilizam, ou utilizaram, o Acompanhamento Terapêutico na rede pública e/ou privada. Os dados obtidos foram analisados a partir da Análise Temática. Os resultados apontam que os ats da Grande Vitória são, em maioria: estudantes de psicologia do sexo feminino, de abordagens teóricas variadas, e cuja formação em Acompanhamento Terapêutico não é realizada a partir de curso da área. A prática de AT na Grande Vitória é caracterizada: pela pouca inserção em equipes de acompanhantes, atuação em dupla, flexibilidade do tempo, por intervenções realizadas na rua e pelo afeto.

The place of care adolescents using psychoactive substances, according to their perspective

“…The relational place can be understood as therapeutic setting. It is, for several times, mistaken for the physical space of the office or of an institution; however, according to Tristão and Avellar (2014), the setting could be defined as the potentially therapeutic place, and it is not necessarily physical, but related to the space where the therapeutic/care relationship is established. From Analytical Psychology, one can create a relationship between the therapeutic setting and the "temenos".…”

Acompanhamento terapêutico e análise do comportamento: caracterização e exame de artigos publicados no Brasil

“…O AT recebeu nomes diferentes com o passar do tempo, sendo um dos principais o "Amigo Terapêutico", que ressaltava o seu propósito inicial: acompanhar as tarefas do cotidiano e produzir um vínculo afetivo com o paciente, sendo uma prática de cunho assistencial e afetiva (TRISTÃO; AVELLAR, 2014). No Brasil, essa modalidade se deu no início da década de 1970 em hospitais psiquiátricos de Porto Alegre, São Paulo e Rio de Janeiro, com os nomes de "atendente psiquiátrico" e "auxiliar psiquiátrico".…”