Determinação do biótipo periodontal através da análise de fotografias intra-orais

Abstract

Resumo Objetivo Caracterizar os Biótipos Periodontais (BP) por meio de fotografias, além de verificar a concordância com o método clínico de determinação, bem como com diferentes profissionais em Odontologia. Material e método A avaliação clínica intra-bucal de 34 pacientes (n=34) e verificação de fotografias padronizadas foram realizadas para caracterização dicotômica do BP em fino e espesso. A avaliação subjetiva, por meio da fotografia, foi comparada ao método clínico da transparência à sondagem. A determinação do BP por meio de fotografias foi realizada através da aplicação de um questionário contendo três categorias (fino, espesso e intermediário), direcionadas a 90 cirurgiões-dentistas divididos igualmente em três grupos: clínicos gerais, periodontistas e protesistas. A concordância em ambas as comparações foi avaliada por meio do Teste Kappa, além dos testes de sensibilidade e especificidade. Resultado Na comparação entre o método clínico e o fotográfico, não houve concordância (K = 0,264, p = 0,113). Na comparação entre os grupos dos profissionais, foi encontrada uma baixa concordância (kappa = 0,160; p<0,05) entre os periodontistas e protesisas, bem como entre protesistas e clínicos gerais (kappa = 0,110; p = 0,142). Houve maior concordância, ainda que fraca, entre periodontistas e clínicos gerais (kappa = 0,291; p = 0,00). O questionário obteve um valor de sensibilidade e especificidade maior para o diagnóstico do BP espesso. Conclusão A avaliação clínica do paciente por meio dos parâmetros clínicos ainda é necessária para caracterizar o BP, visto que a determinação usando-se análise visual por meio do fotografia, independentemente da especialidade, não foi efetiva, embora o BP espesso tenha sido o mais facilmente identificado.

Methods for determining periodontal biotype: A review of the literature.

“…Por otra parte, un estudio, menciona a la tomografía computarizada de haz cónico como un método efectivo en la determinación del biotipo periodontal además diversos estudios obtuvieron excelentes resultados demostrado una alta precisión y desviación mínima con respecto a los métodos convencionales y su baja exposición a la radiación (7,11,12). Finalmente, un estudio propone el uso de análisis fotográfico más no como una herramienta de evaluación si no con el fin de documentar el tratamiento (15). Sin embargo, la literatura en este aspecto es muy limitada por lo que hacen falta estudios para poder así determinar cuál método es el mejor para determinar el biotipo periodontal, sumado a esto es muy necesario que cada clínico sea conocedor y sepa aplicar al menos uno de estos métodos previo al tratamiento y así tener una tasa de éxito más grande.…”

“…Las fotografías intraorales se realizan con el paciente sentado en 90º, con la cámara colocada a 30 cm. Las fotografías dentales, intraorales y extraorales se utilizan a menudo para demostrar la evolución de un tratamiento (15).…”

Fenótipo Periodontal: uma Visão Clínica e Atual

“…Porém, apesar da alta credibilidade no uso da tomografia, o Workshop Mundial para a Classificação das Doenças e Condições Periodontais e Peri--Implantes de 2017 preconizou a utilização do método de transparência gengival por meio da sonda periodontal (5). Em 2018, concluiu-se que profissionais com mais de 10 anos de atuação na área, independendo da especialização, tiveram mais facilidade em diagnosticar de forma correta o fenótipo gengival (31).…”

“…A fotografi a intraoral é um dos métodos menos invasivos, porém é necessário que o profi ssional tenha conhecimento das características e prevalência dos fenótipos periodontais, além de uma experiência clínica para o correto diagnóstico. Em 2018, Araújo et al enviaram questionários para profi ssionais formados, com o objetivo de avaliar a capacitação profi ssional em diagnosticar o fenótipo gengival de 3 fotografi as distintas (31). Como conclusão, foi visto que os dentistas formados há mais de 10 anos tiveram facilidade na correlação correta dos fenótipos, enquanto os profi ssionais com menos anos de formados tiveram mais facilidade em identifi car o fenótipo espesso e tiveram difi culdade de diferenciar o fenótipo fi no do intermediário.…”

“…Como conclusão, foi visto que os dentistas formados há mais de 10 anos tiveram facilidade na correlação correta dos fenótipos, enquanto os profi ssionais com menos anos de formados tiveram mais facilidade em identifi car o fenótipo espesso e tiveram difi culdade de diferenciar o fenótipo fi no do intermediário. Ressalta-se, porém, que a difi culdade persiste até para os especialistas em periodontia e prótese dentária (31).…”