Ammonia emissions from a naturally and a mechanically ventilated broiler house in Brazil

Abstract

A B S T R A C TThis study was conducted with the aim of monitoring NH 3 emissions from a mechanically and a naturally ventilated broiler house (MVB and NVB, respectively) and calculate their ammonia emission factors (f NH3 ). Bird stocking density was 13.5 and 11.1 birds m -2 for the MVB and NVB, respectively. The marketing age was 43 days and bedding consisted of dried coffee husks in its first time of use. Ventilation rates were calculated with the metabolic carbon dioxide mass balance method. Values of f NH3 were 0.32 ± 0.10 and 0.27 ± 0.07 g bird -1 d -1 for the MVB and NVB, respectively, and are in agreement to what was presented in other studies performed under similar conditions. The f NH3 estimated on yearly basis was 58 g bird-place -1 year -1. It was concluded that the different types of ventilation system between the studied broiler barns did not significantly affect emissions in the modeling process. The results obtained help providing reliable methodology for the determination of a solid database on NH 3 emission factors for tropical conditions that can be used for future inventories, when performed in a sufficient number of barns that is representative for the Brazilian scenario.Emissão de amônia de galpões de frangos de corte com ventilação natural e mecânica no Brasil R E S U M O Este estudo foi conduzido com o propósito de monitorar a emissão de amônia (NH 3 ) de um galpão de frango de corte com ventilação mecânica e outro com ventilação natural (GVM e GVN, respectivamente) e, por fim, calcular seus fatores de emissão de NH 3 (f NH3 ). A densidade de alojamento das aves foi 13.5 e 11.1 aves m -2 para o GVM e GVN, respectivamente. As aves foram removidas para o abate aos 43 dias e a cama consistiu de casca de café, em primeiro uso. As taxas de ventilação nos galpões foram calculadas com base no método do balanço de dióxido de carbono. Os valores de f NH3 obtidos foram 0.32 ± 0.10 e 0.27 ± 0.07 g ave -1 d -1 para o GVM e GVN, respectivamente, e estão de acordo com o que foi apresentado em outros estudos independentes, realizados em condições similares. O valor estimado de f NH3 em base anual foi 58 g ave-alocada -1 ano -1. Concluiu-se que o tipo de sistema de ventilação adotado em cada galpão não afetou, de modo significativo, a parametrização da equação de emissão no processo de modelagem. Os resultados validam a acurácia da metodologia de determinação da emissão de amônia para galpões nas condições brasileiras e contribuem para a formação de base de dados confiável de fatores de emissão em climas tropicais, quando aplicada em um número suficiente de galpões que seja representativo do cenário brasileiro.

Emissões de gases de efeito estufa e amônia oriundas da criação de frangos de corte em múltiplos reúsos da cama

“…Vários países buscam melhorar as medições in situ de NH3 e GEE da atividade animal (GROOT KOERKAMP et al, 1998;SUTTON et al, 2008;MILES et al, 2011;HOU et al, 2015) mas, devido à ausência de padronização metodológica e às incertezas e variabilidades associadas às medições, torna-se um desafio quantificar e monitorar diretamente as emissões nos sistemas de criação (MILES et al, 2011;MENDES et al, 2014). Esse desafio é ainda maior para o Brasil devido as condições climáticas, expansão territorial, manejo e criação das aves de corte (MENDES et al, 2014), predominantemente, em instalações abertas, e controle ambiental mínimo (TINÔCO, 2001).…”

“…Grande parte dessa produção é realizada em sistema de confinamento, o qual se caracteriza pela alta densidade de alojamento (TINÔCO et al, 2009;MENEGALI et al, 2013), ainda predominantemente em instalações abertas e sem ambiente controlado (TINÔCO et al, 2001;MENDES et al, 2014). Em razão dessa magnitude da produção animal e da qualidade das instalações nas condições brasileiras (climas tropical e subtropical), o confinamento em altas densidades de alojamento aumenta o potencial de intoxicação dos animais por gases poluentes 15 (OENEMA et al, 2005), entre os quais se destacam o CO2, o CH4 e, principalmente, o NH3.…”

“…Problemas no manejo das instalações e dos dejetos poderão aumentar substancialmente a emissão desses gases. O NH3 tem sido apontado como principal gás nocivo em instalações avícolas, por ocorrer em maior concentração e afetar negativamente as aves e a saúde dos tratadores (YANG et al, 2000;SCHIKOWSKI et al, 2005;GAY, 2009;MENDES et al, 2014). Adicionalmente, a excessiva e contínua emissão de NH3 interfere na qualidade do ar das circunvizinhanças das instalações avícolas (MUKHTAR et al, 2004), cujos odores incomodam.…”

“…No entanto, dadas a expansão e variabilidade da área territorial brasileira (HOUGHTON et al, 1990;CASTANHEIRA;FREIRE, 2013) e as incertezas e variabilidade associadas às medições, o número de estudos dedicados à avaliação dos impactos e determinação dos potenciais de mitigação desses gases pelo manejo dos dejetos de frangos de corte ainda são escassos na literatura (CALVET et al, 2013;OGINK et al, 2013;TAKAI et al, 2013;MENDES et al, 2014).…”

“…Recentes pesquisas têm sido realizadas no Brasil sobre a emissão de NH3 em galpões de frangos (MIRAGLIOTTA et al, 2004;LIMA et al, 2011;MENDES et al, 2014;LIMA et al, 2015). No entanto, estudos sobre as emissões de GEE ainda são escassos.…”