2021
DOI: 10.1590/1807-0310/2021v33232754
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Psicologia Nos Cras: Uma Análise Do Dissenso E Dos Processos De Coletivização

Abstract: Resumo O presente trabalho busca analisar os modos como se organizam os Centros de Referência em Assistência Social (CRAS), a partir de experiências coletivas e práticas comunitárias realizadas pelas equipes-território, destacando os processos de dissensos e consensos nas relações de trabalho. Metodologicamente, com base na análise de discurso, foram realizadas coletivamente 14 entrevistas semiestruturadas com cada equipe dos CRAS de dois estados da macrorregião sul do Brasil. Os resultados apontam que trabalh… Show more

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“…De acordo com os dados levantados entre 2011 a 2019 porMacedo et al (2022) haviam cerca de 25.131 psicólogas(os) no SUAS, sendo que a maior concentração dessas(es) profissionais continuava dividida entre CRAS e CREAS. Assim, pode-se afirmar que esse é um campo de forte absorção da categoria profissional.Um ponto fortemente destacado nas produções analisadas, corresponde a imagem associada ao modelo clínico tradicional -caracterizado por uma prática de caráter individual, privatista, a-histórico, apolítico(Maheirie et al, 2021;Nery, 2018;Oliveira & Paiva, 2016) -que ainda prevalece como uma representação consolidada e almejada, interpondo-se nos mais diversos campos de atuação. De certa maneira, tal aspecto permanece ainda sendo reforçado pela formação, a qual ainda carece de investimentos nas problemáticas políticas, críticas e interdisciplinares como destacado por Menz (2012) (P14).Desse modo, fica evidente que o trabalho no CRAS, como apontado pelas(os) participantes das pesquisas analisadas, têm colocado o desafio de romper com essa imagem identitária idealizada, convocando as(os) psicólogas(os) a novas experimentações que demandam energia, criatividade e flexibilidade para ampliar as atividades para atuar nesse campo.…”
unclassified
“…De acordo com os dados levantados entre 2011 a 2019 porMacedo et al (2022) haviam cerca de 25.131 psicólogas(os) no SUAS, sendo que a maior concentração dessas(es) profissionais continuava dividida entre CRAS e CREAS. Assim, pode-se afirmar que esse é um campo de forte absorção da categoria profissional.Um ponto fortemente destacado nas produções analisadas, corresponde a imagem associada ao modelo clínico tradicional -caracterizado por uma prática de caráter individual, privatista, a-histórico, apolítico(Maheirie et al, 2021;Nery, 2018;Oliveira & Paiva, 2016) -que ainda prevalece como uma representação consolidada e almejada, interpondo-se nos mais diversos campos de atuação. De certa maneira, tal aspecto permanece ainda sendo reforçado pela formação, a qual ainda carece de investimentos nas problemáticas políticas, críticas e interdisciplinares como destacado por Menz (2012) (P14).Desse modo, fica evidente que o trabalho no CRAS, como apontado pelas(os) participantes das pesquisas analisadas, têm colocado o desafio de romper com essa imagem identitária idealizada, convocando as(os) psicólogas(os) a novas experimentações que demandam energia, criatividade e flexibilidade para ampliar as atividades para atuar nesse campo.…”
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