Seção Temática Gênero, tecnologias e (novas) formas de subjetivação nas práticas esportivasO corpo é, de certa forma e até inevitavelmente, livre -no seu agir, na sua receptividade, na sua fala, no seu desejo e mobilidade. (Judith BUTLER, 2017, p. 46).Gênero poderia resultar em uma tecnologia sofisticada que fabrica corpos sexuais. (Paul PRECIADO, 2014, p. 29).1 Talvez algo dessas indagações tenha movido esforços no sentido de impedir pedidos futuros para participação 'cruzada' de atletas com deficiência em competições convencionais: em 2015, a World Athletics (antiga International Association of Athletics Federations -IAAF), negou pedido do saltador a distância alemão Markus Rehm para competir nos Jogos Olímpicos do Rio, em 2016, mesmo o atleta ostentando 8,40 metros de registro na prova do salto, algo que o candidataria, certamente, à medalha de ouro.