Feminismo materialista na França: sócio-história de uma reflexão

Abreu, Maira

doi:10.1590/1806-9584-2018v26n354237

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“…In what we produced interpretatively through the psychoanalytic method, we found that our participants move within a conservative imaginary based on 1) the biologizing view of maternal care, 2) the sexual division of labor and 3) the idealization of the nuclear family. These are important elements in the debate on contemporary feminism (Abreu, 2018;Federici, 2018).…”

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“…Nevertheless, the idea that child care obeys the biological determinations that prepare women for this task still persists (Querrien & Delphy, 2020). Therein lies the foundation for the sexual division of labor, in force since the industrial revolution, according to which it is up to men to engage in gainful productive activity and to women to perform unpaid reproductive activity, reflecting the creation of the home as distinct from the workplace; thus, life is supported by the man in the factory, while the woman takes care of the house as a space for male rest and restoration as well as the production of future workers (Abreu, 2018;Federici, 2018). However, starting in the middle of the last century, crises typical of the capitalist system, as well as the achievements of the feminist movement (Federici, 2018;Querrien & Delphy, 2020), have caused the entry of women into the labor market.…”

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“The one who takes care is the mother”: Legal mediators’ child care imaginary

Fonseca-Inacarato,

Gallo-Belluzzo,

Aiello-Vaisberg

2023

Estud. psicol. (Campinas)

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Objective Investigate child care collective imaginaries, a focus justified by the social and family transformations resulting from the massive insertion of women into the labor market. Method The study is organized methodologically from the perspective of concrete psychoanalytic psychology, articulating the use of the psychoanalytic method with relational theorizations. The research involves collective psychological interviews, in which 12 judicial mediators were interviewed through the Thematic Drawing and Story Procedure. Results The psychoanalytical consideration of the material allowed the interpretative production of four affective–emotional meaning fields. Conclusion The general picture indicates that a conservative imaginary prevails in which the best child care is provided by the biological mother in the contexts of both the nuclear family and the matrifocal family while also maintaining a friendly bond with the father.

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“The one who takes care is the mother”: Legal mediators’ child care imaginary

Fonseca-Inacarato,

Gallo-Belluzzo,

Aiello-Vaisberg

2023

Estud. psicol. (Campinas)

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“…Se a interseccionalidade é a perspectiva teórico-analítica mais difundida atualmente, relacionando-se ao pensamento feminista negro, a consubstancialidade emerge por um caminho distinto. Com menor receptividade na literatura, 2 relaciona-se, em sua origem, ao feminismo materialista francês, ao qual se filia sua principal elaboradora, Danièle Kergoat (HIRATA, 2014;ABREU, 2018). Vertente destacada do pensamento feminista da França na década de 1970, o feminismo materialista desenvolvido naquela localidade caracterizava-se por uma apropriação heterodoxa do materialismo marxista para criticar a naturalização das diferenças sexuais com base na biologização do sexo (ABREU, 2018).…”

Section: Feminismo Materialista Francês: Imbricações Das Relações Soc...unclassified

Interseccionalidade Ou Consubstancialidade

Garcia¹

2023

Norus

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O artigo propõe um estudo teórico-exploratório de duas perspectivas analíticas diferentes para a compreensão de gênero, raça e classe, além de outros marcadores sociais, como idade, sexualidade, nacionalidade, etnia, religião e deficiência: a interseccionalidade e a consubstancialidade. Busca-se desenvolver um exercício reflexivo sobre elas, apresentando seus fundamentos teóricos, assim como articulando possíveis pontos de encontro e divergência. Para tanto, parte-se da interseccionalidade, a perspectiva mais difundida nos estudos sobre gênero atualmente, cuja origem remonta ao feminismo negro estadunidense, para seguir para a apresentação daquela menos destacada no debate, a consubstancialidade, ligada sobretudo ao feminismo materialista francês. A análise das divergências entre as duas perspectivas é organizada em quatro itens: primeiro, o uso de categorias descritivas de identidade ou relações sociais; segundo, a mobilização de metáforas de entrecruzamento de eixos ou de espiral; terceiro, as diferentes concepções acerca da relacionalidade; quarto, o favorecimento de determinadas dimensões de gênero, raça e classe. Por fim, argumenta-se que o uso da interseccionalidade e da consubstancialidade produz diferentes implicações analíticas, tanto de ordem metateórica quanto de abrangência dos fenômenos sociais, de maneira que sua aplicação pelos pesquisadores deve ser estratégica, consciente e não intercambiável. Sem sugerir a primazia de uma perspectiva sobre a outra, objetiva-se contribuir para complexificar o debate sobre os marcadores sociais da diferença, acrescentando pluralidade às discussões teórico-analíticas.

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“…Los feminismos materialistas se aproximan a los feminismos marxistas, con los que han entablado (y aún mantienen) interlocuciones polémicas y productivas (Juteau y Laurin, 1988;Falquet, 2017;Bolla, 2017;Abreu, 2018). Sin embargo, constituyen una vertiente específica e irreductible, por ejemplo, a las denominadas teorías de la reproducción social o a los feminismos socialistas clásicos.…”

Section: Introductionunclassified

Feminismos materialistas:

Bolla

2023

Ambigua

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El presente trabajo se concentra en dos inflexiones del feminismo materialista. La primera tuvo lugar en Francia en la década de 1970, de la mano de Christine Delphy, Nicole-Claude Mathieu, Colette Guillaumin, Monique Wittig y Paola Tabet. La segunda inflexión surge inspirada a partir de aquella y se desarrolló en Argentina desde fines de la década de 1970 hasta mediados de los años 80, gracias al impulso de Alicia Lombardi y Silvia García. El objetivo del artículo es recuperar la historia de los diálogos entre estas dos líneas de pensamiento. Para ello, comienza por situar los rasgos generales de las corrientes feministas materialistas, su inevitable polisemia y su multicentramiento. Luego, se concentra en la corriente feminista materialista que surge en Francia para sistematizar sus principales aportes teóricos. A continuación, se abordan las recepciones y las posteriores reelaboraciones que se realizaron en Argentina, entre fines de los años 70 y comienzos de la década de 1980. Finalmente, reflexiona sobre nuevas direcciones de análisis que se abren gracias a los intercambios transnacionales, a partir de la categoría de inter-historicidad.

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Feminismo materialista na França: sócio-história de uma reflexão

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“The one who takes care is the mother”: Legal mediators’ child care imaginary

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Interseccionalidade Ou Consubstancialidade

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