“…Por conta das dificuldades enfrentadas pelas mulheres para participarem de associações de classe e ocuparem posições de destaque nestas, problema apontado por Boris Fausto (FAUSTO, 1983, p. 129), as trabalhadoras acabaram sendo mais associadas a reivindicações desorganizadas e difusas, como caracterizou Margareth Rago (RAGO, 2014, p. 97-103), visto que muitas greves e paralisações, lideradas por elas, emergiam de forma "espontânea" devido às precárias condições de trabalho nas fábricas (FARNSWORTH- , 1996 ;MATOS, BORELLI, 2013;FRACCARO, 2016FRACCARO, , 2017PIRES, 2018).…”