“…Em diferentes regiões do país, tais figuras atuaram como docentes em diversos níveis educacionais e participaram de variados âmbitos da sociedade como política, literatura, artes, jornalismo, direito e medicina. Pesquisados/as por historiadores/as da educação e da história social, alguns exemplos são: maranhenses como Nascimento Moraes(CRUZ, 2016), Maria Firmina dos Reis (CRUZ, 2018) e/ou radicados no Rio de Janeiro como Philippe José Alberto Júnior (VILLELA, 2012) e Hemetério José dos Santos (SILVA, 2015); baianos como Carneiro Ribeiro (PITANGA, 2019); Cincinato Franca (CAVALCANTE, 2020) e Elias Nazareth (SANTOS, 2020); com atuação no Rio de Janeiro e em São Paulo como Ferreira de Menezes, Luiz Gama, Machado de Assis, José do Patrocínio, Ignácio de Araújo Lima, Arthur Carlos e Teophilo Dias de Castro (PINTO, 2014), André Rebouças (PINTO, SCHUELER, 2012); Manuel Querino e José do Patrocínio (SCHUELER, 2013, 2014); na Corte/capital do país como Israel Soares (SILVA, 2017) e Coema Hemetério dos Santos (SILVA, 2019); em Minas Gerais como Padre Vitor (FONSECA, 2020); no Mato Grosso como Bernardina Rich (GOMES, 2009); no Rio Grande do Sul como Sophia Ferreira Chaves (PERUSSATO, 2019), entre outros e outras. Como nas regiões citadas, um conjunto de homens paraibanos também podem ser compreendidos e analisados como intelectuais negros.A indicação de "cor" em fontes oficiais ou não-oficiais, ao longo do período imperial e ainda nas primeiras décadas do século XX apontam, para quem as consulta posteriormente, que muito provavelmente o homem ou a mulher em questão não era branco/a.…”