Nutritional aspects and cardiovascular risk in systemic lupus erythematosus

Abstract

OBJECTIVE:Patients with systemic lupus erythematosus present with a higher number of classic risk factors for coronary diseases and a higher prevalence of metabolic syndrome resulting from the disease itself. To evaluate the nutritional indicators of the cardiovascular risk of patients with systemic lupus erythematosus by analyzing eating habits, anthropometry, laboratory data, and disease activity and to describe the prevalence of patients fulfilling the criteria for metabolic syndrome.METHODS: Anthropometric measurements including waist circumference, food recall, and laboratory tests. RESULTS:The population presented an insufficient daily intake of micronutrients. Anthropometry revealed that 37.5% of the patients were classified with degree II obesity by body mass index and 76.8% by abdominal obesity. Regarding metabolic syndrome, 18 patients (16%) fulfilled the diagnostic criteria.CONCLUSIONS: Individuals with systemic lupus erythematosus presented with increased risk factors, as determined using anthropometric measurements and laboratory tests, for cardiovascular disease, indicating the need for nutritional guidance in this population to reduce cardiovascular risk, increase the quality of life, and increase survival of these patients.

Anorexia Nervosa in Juvenile Systemic Lupus Erythematosus (SLE): A Causality Dilemma

“…Evidence suggests that in adolescents with SLE, steroid-induced changes in body weight and shape might act as triggers for the development of body dissatisfaction and AN [ 54 ]. According to Calzza [ 67 ], the use of corticosteroids (CS), disordered eating habits, and low physical activity levels may increase the accumulation of body fat in SLE. Indeed, in the available literature, PRDL-induced body weight accumulation was identified as a potential trigger for the development of AN [ 54 , 55 , 62 ].…”

III Jornada Integrada da Faculdade Santa Maria

“…decorrentes da atividade inflamatória e da utilização de corticosteróides, tendo em vista que o tratamento da inflamação ocorre através desse medicamento. Ademais, os hábitos alimentares inadequados e sedentarismo resultam em uma predisposição ao acúmulo de gordura e ao risco de desenvolver doenças coronarianas nesses pacientes(CALZZA et al, 2021) Appelgren et al (2018) destacam que o crescente risco de DCV no lúpus eritematoso sistêmico possui relação direta com os granulócitos de baixa densidade que causa um efeito citotóxico nas células endoteliais e a oxidação de lipoproteína de densidade aumentada e faz com que ocorra uma elevada atividade pró-aterogênicas. Ressalta-se que a endocardite de Libman-Sacks consiste em uma subclasse da endocardite trombótica não bacteriana que causam prejuízos a pessoas com autoanticorpos antifosfolípides, sua prevalência em pacientes com LES é de aproximadamente 10 a 15%.ConformeChang et al (2018) há uma alta taxa de mortalidade e vários prejuízos em crianças, adolescentes e adultos com LES.…”

Efeitos da promoção de estilo de vida saudável em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico no risco cardiovascular: o ensaio clínico randomizado e controlado Vivendo bem com lúpus (Living well with lupus)

“…Outro fator que impacta diretamente a saúde cardiovascular está relacionado ao consumo alimentar. Entretanto há poucos estudos que avaliaram o consumo alimentar pacientes com LES; desses poucos estudos, alguns apontaram um consumo reduzido de alimentos "in natura" (i.e., frutas, hortaliças, legumes, tubérculos, raízes) e aumento de consumo de alimentos ricos em gorduras [48][49][50] . Além disso, Meza-Meza e colaboradores 49 apontaram que os pacientes com LES apresentaram alta prevalência (%) de consumo deficiente de vitamina E, iodo, ômega 3, biotina, vitamina K, ferro, vitamina D, potássio, ácido fólico, ácido pantotênico, vitamina A e zinco.…”