Revisitando a controvérsia sobre a transmissibilidade intercultural do conhecimento administrativo

Abstract

O objetivo deste trabalho é apresentar uma nova perspectiva da controvérsia sobre a transmissibilidade do saber administrativo, normalmente ofuscada pela maior atenção contemporânea ao contingencialismo cultural. A maior interdependência entre as nações gerou novos desafios do saber, necessidades de desenvolvimento e expectativas sobre a oportunidade de novas ideias. A aquisição de hábitos semelhantes fez o contexto mundial parecer cada vez mais uma grande arena de compartilhamento de culturas. A preocupação com a transmissibilidade se acentuou em função do crescimento mais rápido de nações consideradas menos avançadas, assim como das expectativas de transformação das práticas gerenciais. Presume-se ser a transferência do saber um fator relevante para a modernização das instituições públicas e privadas. Neste trabalho se contrapõem duas correntes de pensamento: a primeira assume o conhecimento administrativo como intransferível a outro meio cultural; a segunda o assume como transferível e necessário a outro meio cultural. Por meio da explicitação de novos argumentos teóricos e exemplos de vínculos com a prática gerencial internacional, ele é concluído com várias proposições sobre a transmissibilidade do saber administrativo.

Tacit Knowledge Sharing: A Literature Review Applied to the Context of the Brazilian Judiciary

“…The observation of the existence of a prior knowledge (good practices and lessons learned), for example, can prevent the occurrence of errors of repetition [93], as state judge reported: "In fact, we learn from situations as they arise, we have no strategy (…) errors may occur and occur frequently, hence the difficulty of getting it right from errors" [94]. Even from the perspective of administrative modernization, the transferability of knowledge and management practices gain in sharing a relevant factor and an increasingly intensified practice [95].…”

“…Communities of practices (CoP) [100,108] Competitive advantage [99] Crucial [54,65] Difficulty relating to TKS [12,88,[110][111][112] Firms value [81,106] Indicator to TKS [12,68,113] Individual property [27,90] Informality [3,51,67,89] Innovation [13,86,87,[101][102][103][104][105] Interactive action, socialization [19,48,51,84,96,114] Learning [37,[82][83][84]88] Management practices [95] Motivation [98] Organization intelligence [107] Organizational deterioration, performance [67,97] Organizational wisdom [36,90] Other words to TKS …”

Variáveis do compartilhamento de conhecimento tácito nos Juizados Especiais Federais do Brasil : identificação e mensuração

“…Selem (2004, p. 15) Sadek (2004) já anunciava que reformas viriam, que mudanças já estavam em curso, que o Judiciário encontrava-se na berlinda e que não poderia impedir mudanças. Mudanças estas diferentes de soluções 'mais do mesmo': mais juízes, mais tribunais, mais computadores, mais prédios, mais servidores (JOBIM, 2005), pois não faltam projetos relacionados ao Judiciário (NALINI, 2008).…”

“…As organizações são sociedades de mentes e as inteligentes aprendem e rejuvenescem por meio da incorporação das suas experiências. (CHOO, 2003, p. 15 Davenport e Prusak (1999) Modelo de GC Terra (2000) Modelo sistêmico de sete dimensões da GC Stankosky e Baldanza (2001) Modelo de GC de quatro pilares Stollenwerk (2001) Modelo genérico de GC Teixeira Filho (2001) Modelo de GC Bukowitz e Williams (2002) Modelo de GC Choo e Bontis (2002) Modelo de GC estratégico Probst, Raub e Romhardt (2002) Modelo de GC Rossato (2003) Modelo estratégico de GC Bennet e Bennet (2004) Modelo de implementação da GC Dalkir (2005) Modelo de GC Fonte: Oliveira (2014, p. 44 As questões abrangidas pela VBC, todavia, vão além de sua origem como recurso ímpar de uma gestão estratégica. Abarcam áreas importantes do modus operandi organizacional, como, "a coordenação das rotinas de trabalho, as estruturas organizacionais, os papéis dos gestores nos processos de decisão e inovação" (GRANT, 1996, p. 110 Até mesmo sob a perspectiva da modernização administrativa, a transmissibilidade de conhecimentos e práticas gerenciais ganha no compartilhamento um fator relevante e uma prática cada vez mais intensificada (MOTTA, 2014).…”

“…A pesquisa, contudo, levou em consideração os estudos de Sveiby (1997) e Silva (2004). O primeiro abordou bens invisíveis ( Os valores indicados pelos juízes nas perguntas que tratam do grau de interação na rede de compartilhamento foram de caráter numérico (de zero a 10).…”