O dossiê que segue apresenta variações sobre a escuta e as falas indígenas para uma tomada de posição diante da civilização tecno científica, aquela que abdicou da razão em prol da racionalidade tecnológica, e do sentido em prol do fazer tudo, aqui e agora, sem se importar com a alteridade, nem com a vida do planeta como um ser vivo. Aqui as vozes se encontram na proposição de uma polifonia entre corpos, matos, bichos e espíritos, nas entrelinhas de protestos e de imaginações de mundos possíveis, da prototopia do envolvimento entre humanos e não-humanos.